Na mesma coletiva que serviu para o anúncio da demissão do executivo Paulo Bracks e da continuidade do técnico Alexander Medina, bem como do vice de futebol Emilio Papaléo, o presidente colorado Alessandro Barcellos negou que a direção do Inter tenha cometido algum “equívoco” na condução da situação do volante Rodrigo Lindoso, emprestado ao Ceará até o fim da temporada.
Lindoso, que foi titular com o técnico Diego Aguirre a partir da vitória de 4×0 sobre o Flamengo, fora de casa, no Brasileirão de 2021, estava com o contrato encerrando em dezembro do ano passado. A direção fez a opção de renovar até o fim de 2022, mas, três meses depois, o empresta ao Ceará.
“Não considero um equívoco, uma vez que esse atleta tinha o seu contrato vencendo. O jogador foi titular em boa parte da campanha de 2020/21. Naquele momento, o clube resolveu renovar o seu contrato. Não considero um equivoco renovar o seu contrato. Com a chegada de novos atletas ele perdeu espaço, equívoco seria se não fizéssemos o empréstimo dele. Nossa expectativa era que seguisse sendo aproveitado”, afirmou Barcellos nesta sexta.
De acordo com o jornalista Alexandre Ernst, do Vozes do Gigante, a direção do Inter ainda pagará R$ 70 mil mensais no acerto com o Ceará. Como o vínculo com o colorado vai somente até dezembro de 2022, o volante não deverá mais atuar pelo clube do Beira-Rio.
Lindoso, em 2022, foi para o fim da longa fila de volantes do plantel colorado. Gabriel, contratado junto ao Corinthians e Johnny, novato da base, estão sendo os escolhidos nos últimos jogos. Rodrigo Dourado passou a ser reserva imediato. Ainda há Liziero, que já jogou e Bruno Gomes, no aguardo da estreia.