Presidente do Inter avalia o que deu errado no ano, fala de Aránguiz e estabelece nova prioridade

Alessandro Barcellos, principal dirigente colorado, concedeu nova entrevista nesta sexta

Direto da concentração do Inter em Salvador, palco do jogo deste sábado diante do Bahia, às 20h, pelo Brasileirão, o presidente Alessandro Barcellos conversou com a Rádio Gaúcha e tratou de uma série de temas, descartando a saída de Aránguiz e estabelecendo como prioridade de agora “dar condições ao Roger para ele entender como funcionam as coisas” dentro do clube. Acompanhe as principais aspas:

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A dor da recente eliminação do Inter

Foi uma eliminação dolorida e um resultado que, por óbvio, não estava no nosso planejamento. O nosso objetivo é fazer a transição do comando técnico, que foi feita entre as decisões, dando condição de estabilidade no sentido de compreender o ambiente e o clube. É importante que rapidamente a gente possa recuperar as vitórias e o rumo da temporada. Temos 24 partidas pelo Brasileirão, precisamos reagir na tabela e temos condições para isso

A prioridade total deste momento

Não são só aspectos táticos e técnicos, mas de ambiente. Ainda estamos doloridos, mas precisamos reagir rapidamente. Todos estão constantemente sob avaliação, ainda mais em momento de crise como esse. Mas precisamos ter prioridades. E a prioridade neste momento é dar condições ao Roger para ele entender como funcionam as coisas. A partir daí surgem as necessidades das avaliações que já fizemos e estas questões serão tratadas ao longo do tempo

O que deu errado no 2024 do Inter

Não gostaria de falar do passado. Estamos em Salvador com uma comissão técnica nova e olhando para frente. Mas planejamos um ano muito diferente desse. Em termos de elenco, de estrutura, para enfrentar as competições que teríamos pela frente. Queríamos chegar na data de hoje disputando todas as competições com chances de conquistas. O trabalho em campo não rendeu o que poderia, mas não é por causa de um fator único. Praticamente um semestre inteiro jogando a cada três dias, a maioria fora de casa, com 30 dias sem treino durante maio. Isso não justifica ter caído de duas competições importantes, mas uma parte está nisso e outra parte está no trabalho que foi insuficiente

Demissão de Coudet e suposta “demora” para a vinda de Roger

A demissão do Coudet teve a ver com os últimos dois jogos contra Vasco e Juventude. Entendemos que não tinha mais aderência entre o que o comando técnico pensava… mas sempre se teve uma excelente relação interna. Você percebe no jogo, quando o resultado não vem a partir do trabalho feito. Decidimos que era o momento de criar algo novo e entendemos que teríamos mais chances naqueles jogos com o interino do que no caminho que estava. A convicção era tanta no Roger que nós tínhamos um compromisso ético de não ter nenhum contato até o desfecho dos jogos. Do segundo jogo contra o Juventude até a contratação do Roger, se passaram alguns dias

Possível saída de Aránguiz e outros jogadores

Nenhum negócio está encaminhado, nem a saída do Aránguiz. Vi uma notícia de que um jornalista chileno disse que haveria acerto em poucas horas, mas isso não existe. Não vamos deixar com que a meta orçamentária descaracterize a nossa equipe. Também estamos no mercado para buscar reposição. Mesmo que não tenha saídas, estamos buscando oportunidades para reforçar o elenco

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