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Presidente do Grêmio se diz cansado e já cogita não comprar a gestão da Arena

Franco e transparente em suas manifestações, como de costume, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr reconheceu, em entrevista ao jornalista Alex Bagé, da Rádio Bandeirantes, que a compra da gestão da Arena ainda é uma novela distante de ter um desfecho.

O dirigente admitiu que já esteve mais otimista em outras etapas do processo e que cogita, sim, não efetuar a compra da gestão do estádio ainda em seu mandato, válido até o fim de 2022.

“Cogito (não comprar a Arena). Cada situação que nos parece concretizada surge um empecilho. Algo que parece intransponível. Eu to cansando. Nós, o conselho de administração, estamos cansando. Nós que discutimos todas as questões do Grêmio estamos decepcionados com a forma como as coisas estão se encaminhando”, frisou.

De acordo com o site Gremistas.Net, o clube “já havia emitido alguns comunicados por meio dos seus dirigentes de que a burocracia estava atrasando por conta da crise gerada pela pandemia. Houve, inclusive, avanos importantes com a empreiteira OAS, algo que era considerado complicado para a transação”. No acordo, o clube cederia o terreno do estádio Olímpico Monumental, além do pagamento de R$ 56 milhões, que serão obtidos por meio de empréstimos bancários.

“Parece que não há boa vontade e solução, embora, para se fazer justiça, a Prefeitura de Porto Alegre, a própria OAS, os bancos trabalharam. Mas parece que algumas situações não são capazes de serem ultrapassadas nesse momento”, acrescentou Bolzan.

Por determinação contratual, a gestão da Arena passa a ser do clube em 2033, quando encerra o contrato de exploração comercial da atual administradora.

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