Presidente do Grêmio lidera movimento com outros clubes para pressionar CBF

O presidente Alberto Guerra iniciou um movimento para unir clubes insatisfeitos com a arbitragem no Campeonato Brasileiro. Em entrevista concedida à ESPN, o dirigente revelou ter conversado com Julio Casares, mandatário do São Paulo, e pretende ampliar o diálogo com outros times para formar um bloco que pressione a CBF por mudanças estruturais no apito nacional.

A mobilização começou após a derrota do Grêmio por 1×0 para o Bragantino, no último sábado, marcada por uma expulsão controversa de Kannemann e um pênalti polêmico em Marlon já nos acréscimos. Guerra demonstrou indignação com a sequência de erros que, segundo ele, já custaram pontos e prejudicaram diretamente o investimento do clube na temporada.

Para o dirigente, a criação de um grupo forte de clubes é fundamental para exigir maior transparência e qualidade técnica da arbitragem. Ele ressaltou que as reclamações isoladas tendem a ter pouco impacto e que a união pode gerar mudanças reais na estrutura do futebol brasileiro.

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“Queremos transformar essas reclamações em um movimento coletivo. Não é só chorar pontos perdidos, mas contribuir para melhorar o futebol e valorizar o produto que todos nós investimos”, declarou Alberto Guerra em entrevista à ESPN.

Grêmio quer mudanças rápidas e maior proteção na reta final do Brasileirão

Além de buscar aliados, Guerra já enviou representantes do Grêmio ao Rio de Janeiro para reuniões na CBF. O objetivo é cobrar árbitros experientes nos jogos restantes e tentar reverter as punições aplicadas a Kannemann e Marlon, que ficaram suspensos após a partida contra o Bragantino.

O presidente também destacou que a entidade máxima do futebol precisa agir com mais firmeza em erros considerados “grosseiros” e implementar medidas imediatas para proteger o campeonato. Antes mesmo da visita gremista, a CBF afastou a equipe de arbitragem responsável por Bragantino x Grêmio e também a que atuou em São Paulo x Palmeiras, após críticas públicas.

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“O torcedor está indignado e com razão. Não queremos normalizar prejuízos que custam milhões e mudam a história do campeonato. É hora de exigir qualidade e transparência”, reforçou Guerra.

A expectativa é que outros clubes se juntem ao movimento liderado pelo Grêmio e que a pressão aumente para que a arbitragem brasileira passe por mudanças já a partir da próxima temporada.

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