As novas restrições do governo gaúcho para regiões importantes, como Caxias do Sul, que passa a ter bandeira vermelha pelo risco de contágio do novo coronavírus, surgiram como um balde de água fria na expectativa de retorno do Gauchão para o dia 19 de julho.
A direção do Inter, através do vice-presidente Alexandre Chaves Barcellos, admite preocupação:
“As notícias não são boas. No momento em que se amplia essa área de restrição aos treinamentos, a possibilidade de voltarmos ao campo de jogo acaba ficando um pouco mais distante. Por óbvio, para quem é gestor de um clube do tamanho do Inter, isso preocupa, porque já estávamos com o planejamento mais ou menos delineado para a (retomada dos jogos na) última semana do mês de junho, e não sei agora se isso poderá ser efetivado. Vamos depender das reuniões que teremos no curso da próxima semana com a FGF e o governo do Estado”, comentou à Rádio Gaúcha.
Caxias e Juventude, por exemplo, estão proibidos de treinar por no mínimo duas semanas. A situação em Porto Alegre não se alterou, mas os clubes seguirão sem poder realizar coletivos.
“É importante salientar que o Inter sempre respeitou e sempre vai respeitar todas as decisões dos órgãos sanitários do Estado, até porque acho que o Estado do Rio Grande do Sul tem tido uma atuação modelar no que tange a esse assunto. Vamos caminhar juntos com tudo que o governador do Estado decidir e também em consonância com o prefeito (de Porto Alegre) Nelson Marchezan”, acrescentou o dirigente do Inter.
Além de Caxias do Sul, as regiões de Uruguaiana, Santo Ângelo e Santa Maria foram consideradas de risco alto, com bandeira vermelha, e permanecerão com essa classificação por no mínimo 14 dias. O Esportivo, de Bento Gonçalves, também passará pela mesma dificuldade da dupla Ca-Ju.