Cinco anos depois, a derrota para o Tigres na semifinal da Libertadores de 2015 ainda machuca os colorados, que estava crentes no tricampeonato. Para o lateral-direito William, hoje no Wolfsburg, da Alemanha, a postura da direção colorada antes das partidas ajudou o time mexicano.
Ele relembrou, em entrevista ao Vozes do Gigante, que a direção não deu o devido valor ao rival e menosprezou, por exemplo, o centroavante francês Gignac, autor de um dos gols da vitória de 3×1 no México.
“Não me envolvo muito com o que dirigentes falam, mas o que disseram sobre o Gignac (“Quem é Gignac?”) certamente deu força para eles. Foi uma arma que eles usaram”, comentou William, antes de concluir:
“O Tigres jogou melhor que nós no México, mas a parada nos atrapalhou muito. O D’Ale se machucou. O Sasha também parou em um momento bom. Acho que muitas coisas aconteceram na parada que nos prejudicaram”.
No Beira-Rio, no jogo de ida, o Inter fez 2×0 com 20 minutos de partida e deu a entender que passaria por cima do adversário. Mas perdeu força durante o jogo, tomou um gol e se complicou para a volta.