Piffero se diz “injustiçado”, mas votação nesta sexta deverá gerar exclusão do quadro social do Inter

Presidente do Inter entre os anos de 2007 e 2010, e depois entre 2015 e 2016, Vitorio Piffero deverá ser excluído em definitivo do quadro social do clube em votação a ser concluída pelo Conselho Deliberativo nesta sexta-feira. Além dele, o seu ex-vice na última gestão, Pedro Affatato, também está sendo julgado pelos conselheiros na votação que começou nesta quinta.

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Segundo o portal GaúchaZH, a votação é mera formalidade, uma vez que a maioria dos movimentos integrantes do CD colorado já fecharam questão em cima da exclusão.

Piffero se manifestou à Rádio Bandeirantes onde novamente se disse injustiçado pelo que vem envolvendo o seu nome no clube.

“Estou sendo profundamente injustiçado. Não importa o resultado (no CD hoje). Eu vou entrar na Justiça contra tudo que fizeram comigo. A sessão é o último passo administrativo. Agora estou livre para buscar meus direitos na Justiça. Todo o processo é uma série de erros. Comissão, conselho, todo mundo”, disse, antes de acrescentar:

“A primeira comissão (no clube), chefiada pelo Ubaldo (Flores) não encontrou nenhum indício sobre a minha pessoa. No entanto, decretaram, do alto da sua sabedoria, que eu tinha que saber. Fui investigado pelo Ministério Público, Receita Federal… Tenho, hoje, o maior atestado de que não coloquei a mão em um centavo do Internacional. O absurdo que é a acusação contra a minha pessoa me dá direito de pensar que aos outros (dirigentes) também esteja errado. Eu tenho convicção de tudo que fiz e o que não fiz”.

Piffero e Affatato foram excluídos do quadro social em maio de 2019 por decisão do Comitê de Ética do Conselho Deliberativo. O recurso desta semana busca a anulação desta sentença.

Crimes como apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, falsidade documental e lavagem de dinheiro, durante a gestão de 2015 e 2016, foram revelados pelo Ministério Público, que denunciou, além dos dois, outros dirigentes como Emídio Ferreira (ex-vice de Patrimônio) e Carlos Pellegrini, (ex-vice de Futebol). O MP acredita que houve um desvio do caixa do clube de cerca de R$ 13 mi.

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