
Figura marcante do elenco do Inter de 2006, Perdigão estava no Japão em dezembro daquele ano fazendo parte da até hoje maior conquista da história do clube, com vitória na final do Mundial de 1×0, para cima do Barcelona, com gol do seu inseparável amigo Adriano Gabiru. E ele reviveu detalhes daquela épica jornada em nova entrevista ao “Basticast”, no YouTube:
“O time todo estava querendo e era bem treinado. Fazíamos tudo aquilo que o Abel, que é um gênio, pedia. A gente acreditava sim na vitória. O medo existia, mas o medo com respeito. Depois da semifinal deles contra o América do México, passou de medo para terrorismo (risos). Sabíamos da sensação de grandeza da partida, até porque o time dos caras era uma seleção. Tínhamos que estar prontos para saber que seria no limite”, argumentou.
Antes do jogo decisivo contra o time espanhol, Perdigão relembra que o grupo foi motivado pelo palestrante Evandro Mota, que foi um dos trunfos do técnico Abel Braga naquela preparação:
“Antigamente tinha muito isso, não sei se hoje tem. O palestrante, Evandro Mota, esteve com a gente lá. O cara top, muito bom. Ele buscou depoimentos da família e a gente chorou junto. Isso tudo no hotel ainda. No jogo, não sofremos muito. No ano anterior, o São Paulo teve o Rogério Ceni como o melhor em campo. O Corinthians também teve o Cássio pegando tudo. Fizemos o jogo certinho e não sofremos tanto”, celebrou o folclórico ex-volante.
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