
Cerca de quatro meses depois de protagonizar uma novela cheia de reviravoltas com o Grêmio, recuando no acerto bem na hora decisiva da assinatura, o técnico português Pedro Caixinha foi demitido do comando do Santos. Depois de apenas 16 partidas no Peixe, ele teve a saída confirmada nesta segunda-feira, dia seguinte à derrota de 1×0 para o Fluminense fora de casa.
O Santos, com Caixinha, era um dos times ainda sem vitória dentro do Brasileirão depois de perder para o Vasco fora e empatar com o Bahia em casa na segunda rodada. De forma interina, o time será comandado pelo auxiliar César Sampaio até o acerto com o novo profissional. Nomes como Tite e Dorival Jr são especulados.
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“O Santos Futebol Clube informa que o técnico Pedro Caixinha não comanda mais o time profissional. Junto com ele deixam o Clube os auxiliares técnicos Pedro Malta e José Pratas, o preparador físico Guilherme Gomes e o preparador de goleiros José Belman. O auxiliar técnico César Sampaio assume interinamente. A diretoria agradece ao profissional e deseja sucesso na continuidade de sua carreira”, diz o Santos em nota.
O Santos Futebol Clube informa que o técnico Pedro Caixinha não comanda mais o time profissional. Junto com ele deixam o Clube os auxiliares técnicos Pedro Malta e José Pratas, o preparador físico Guilherme Gomes e o preparador de goleiros José Belman. O auxiliar técnico César… pic.twitter.com/qaAoMMheI5
— Santos FC (@SantosFC) April 14, 2025
Grêmio se decepcionou com Caixinha
O Grêmio, que acabou tendo que fechar com Gustavo Quinteros, admitiu ter tido negociações bem avançadas para fechar com Pedro Caixinha para ser o substituto de Renato Portaluppi. O presidente Alberto Guerra explicou o que deu errado em entrevista na reta final de 2024 à Rádio Gre-Nal.
“Tínhamos algo totalmente alinhado com o Pedro Caixinha, e só faltava a assinatura. O que aconteceu foi que apareceu uma proposta melhor e ele resolveu optar por ela. Tudo normal dentro do futebol. O fato é que não entramos em leilão. Não acho que ir ao encontro do Pedro Caixinha para ver essa questão da assinatura do contrato ia resolver alguma coisa, só perderíamos tempo e dinheiro”, comentou o mandatário, ainda antes da abertura de 2025.
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