Apesar do pedido do técnico Renato Portaluppi neste domingo, logo depois do empate em 1×1 do Grêmio contra o Ypiranga, em Eldorado do Sul, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, não vai liberar o futebol em Porto Alegre em menos de duas semanas.
Ainda preocupado com os indicadores de coronavírus em Porto Alegre, principalmente com a taxa de ocupação de leitos de UTIs, o prefeito falou em “prioridades” em entrevista à Rádio Guaíba nesta segunda-feira.
“Algumas prioridades são simbólicas, como a Orla. Muito mais do que um risco específico. No momento que temos 45% dos leitos de UTIs com uma doença, nos leva a decidir o que não é prioridade nesta semana ou nos próximos 15 dias. Uma das que não estão com prioridades são os campeonatos de futebol, respeitando as opiniões divergentes”, disse Marchezan.
O posicionamento de Renato
Renato, no domingo, até elogiou as condições do CT Hélio Dourado, mas pediu “bom senso” para Marchezan ao solicitar a liberação da Arena e do Beira-Rio.
“O CT da base do Grêmio é muito bom, o gramado é muito bom. Mas não podemos pensar em continuar jogando aqui no momento em que temos a Arena. Penso que, mais cedo ou mais tarde, ela será liberada”, disse, antes de concluir:
“Se a gente tem a condição de jogar no nosso estádio, onde os jogadores estão acostumados, é muito melhor. Nada contra o CT do Grêmio, pelo contrário. Quando se tem segurança total em sua casa, não vejo por que o prefeito não liberar. Espero que ele tenha bom senso nessa próxima semana. O Beira-Rio e a Arena estão seguros, são os melhores locais para jogarmos agora. Não para a próxima rodada, mas para a semifinal de turno esperamos jogar em Porto Alegre”, acrescentou.
No entanto, o prazo de 15 dias levantado por Marchezan veta a conclusão do Gauchão com jogos em Porto Alegre. E pode respingar no início do Brasileirão, marcado para o dia 9 de agosto.