
Na mesma entrevista em que contou detalhes do pênalti perdido de cavadinha na Arena, em 2013, contra Dida, Alexandre Pato repassou outros temas da carreira em conversa com o jornalista Duda Garbi e explicou a famosa foto, na infância, vestindo a camisa do Grêmio. Na época, o jovem ainda não tinha ligação com o Inter e o seu pai, Geraldo, era torcedor gremista assim como grande parte da família.
“Eu adoro o Grêmio também. Outro dia até falei para o meu pai. Era a primeira entrevista que eu daria. Aí o jornalista foi lá e tirou uma foto da foto. Recentemente eu perguntei para os meus pais o porquê da foto com a camisa do Grêmio. Na época, o meu pai era muito fã do Grêmio. E você segue o pai nisso. Aí foi indo. Quando vou para o Inter, tudo o que o Inter fez por mim fez o meu pai virar colorado fanático. Mas, antes, a única colorada da família era a minha mãe”, admitiu.
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Sem clube desde que saiu do São Paulo em 2023, Pato continua acompanhando o futebol e torcendo por seus amigos, como o atacante colorado Rafael Borré, que foi seu colega no Villarreal, da Espanha:
“Eu torço, torço porque o Rafa Borré foi para lá agora. É super meu amigo. A gente jogou junto no Villarreal. Fazíamos o ataque, eu e ele. Eu corria e ele matava. É um finalizador muito bom. Fiquei super feliz que ele está lá. Mandei mensagem para ele. Eu torço pelo Inter”, ampliou.
Pato quase apanhou de Fernandão
Na memória, Pato também guarda com muito carinho todos os ensinamentos do ex-colega de ataque Fernandão. Mas nem sempre a relação foi amistosa. Certa vez, em um jogo de 2007 na Arena da Baixada, o antigo capitão não gostou de uma resposta dada pelo jovem e partiu para cima no vestiário.
“O Fernandão quis me bater na Arena da Baixada. Ele mandou eu pressionar, mas ele estava mais próximo e falei para ele ir. Olha para trás e ele parecia um leão. Sentei no vestiário e o Edinho ao meu lado. Ele vem correndo, mas o Edinho o segurou. Acho que queria dar uns tapas”, relembrou Pato, em fala recuperada pelo Globoesporte.
Pelo Inter, Pato viveu pouco tempo no profissional entre 2006 e 2007 até ser vendido ao Milan, da Itália. Mas, mesmo neste curto período, faturou títulos importantes como o Mundial de Clubes e também a Recopa Sul-Americana.
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