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Pancada forte, vergonha e proteção a Coudet: como a direção do Inter reagiu ao Gre-Nal e pensa o Brasileirão

Depois de alguns dias de silêncio, direção colorada voltou a se manifestar em entrevistas

A derrota por 2×0 no Gre-Nal de quarta-feira, quando a expectativa era dar fim ao tabu em clássicos, agora de nove jogos, causou um choque de realidade ao Inter. Depois de alguns dias de silêncio, a direção voltou a se manifestar nesta sexta-feira e deixou evidente o descontentamento com o novo revés, mas, principalmente, pela forma como ele ocorreu.

Na véspera da estreia do Brasileirão neste sábado, 19h30, fora de casa, contra o Coritiba, o vice-presidente eleito João Patrício Herrmann conversou com a Rádio Bandeirantes e admitiu incômodo com a “passividade” do time na Arena. Ele chegou a falar em “vergonha”:

“Ninguém ficou satisfeito, ficamos envergonhados com o que aconteceu (no Gre-Nal). O Inter pareceu passivo em campo, e a gente não pode admitir que o Inter jogue assim”, disse, antes de confirmar que os jogadores estão sendo cobrados:

“Internamente, estão se cobrando os erros nos cinco jogos (desde a retomada) para que eles sejam corrigidos. Ainda estamos consertando algumas situações desagradáveis que ocorreram na quarta. Não tínhamos no planejamento sermos derrotados, fizemos um péssimo jogo. Pedimos desculpas aos torcedores pelo resultado”, lamentou.

Marcelo Medeiros sentiu a “pancada”

“A pancada foi forte”. Foi desta maneira que o presidente colorado Marcelo Medeiros resumiu ao jornalista Leonardo Meneghetti, do Grupo Bandeirantes, o seu sentimento pós-Gre-Nal.

“Ele me fez uma frase emblemática: “A pancada foi forte”. Isso tem o lado saudável e positivo, que é a direção colorada reconhecer que vem perdendo Gre-Nais e que neste último teve uma atitude ruim, longe do esperado (…) o presidente me garantiu que não há hipótese da saída de Eduardo Coudet e que a contratação do argentino é um pensamento de projeto a longo prazo”, disse o jornalista.

Coudet intocável

A confiança no trabalho de Eduardo Coudet e a convicção de que é um profissional a se ter a longo prazo não se alteram. Neste sentido, as manifestações da direção sobre o treinador argentino foram no sentido de manter a estabilidade:

“Ele (Coudet) é um líder, corajoso. Mas, infelizmente, o planejamento dele para o último jogo não foi o melhor e nós não fomos bem”, resumiu Herrmann.

Pressionado, o Inter se vê obrigado a dar uma melhor resposta já neste sábado – saiba aqui prováveis escalações, transmissão e tudo mais sobre Coritiba x Inter.

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