Vasculhando o mercado em busca de um nome que sirva de reposição a Paolo Guerrero, que sofreu lesão grave no joelho direito e só volta a jogar em 2021, o Inter já descartou a possibilidade de apostar em Ricardo Oliveira, de 40 anos de idade, que está sem clube desde que saiu do Atlético-MG.
Com passagens por grandes clubes do Brasil, como Santos e São Paulo, além da Europa, como o Milan, o jogador está livre, mas não atua desde março. O longo período de inatividade, segundo GaúchaZH, tira o interesse da direção colorada, que sondou Ricardo Oliveira em 2017, antes da volta de Leandro Damião.
Isso porque a reposição tem caráter de urgência. Assim, o Inter não teria tempo de aguardar um recondicionamento físico para poder escalar o jogador. Com a volta do futebol, o calendário ficou ainda mais apertado com jogos consecutivos em quarta-domingo.
Por outro lado, a direção colorada segue admitindo que não tem um orçamento capaz de investir em grande contratação agora:
“Nós não temos uma condição financeira confortável, muito pelo contrário. Não temos um grande patrocinador, como alguns clubes estão indo ao mercado dessa forma. O que vai determinar se vamos nos movimentar no mercado são as oportunidades. Se tiver, vamos atuar. Foi assim com o Yuri. É difícil (reposição), porque o mercado internacional está fechado. E o mercado brasileiro não é pródigo em opções, porque as equipes já estão montadas”, explicou o executivo de futebol Rodrigo Caetano à Rádio Gre-Nal.
Em campo, no primeiro jogo sem Guerrero, o Inter volta a atuar nesta quarta-feira, 20h30, em casa, diante do Atlético Goianiense.