Onde andam? Exatos 14 anos depois, saiba o que fazem os gremistas campeões no Beira-Rio

A última quinta-feira representou o “aniversário” de uma conquista até hoje guardada com muito carinho pelos gremistas. Há 14 anos, o então time comandado por Mano Menezes, modesto, sem craques, mas valente, derrotava o favorito Inter dentro do Beira-Rio para ficar com a taça do Gauchão.

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E o herói do título foi bem improvável. Pedro Júnior saiu do banco de reservas para fazer, de cabeça, o gol do título. Na época, o 1×1 beneficiou o tricolor pela existência do saldo qualificado no regulamento, já que a ida terminou em 0x0 no antigo Estádio Olímpico.

“Eu não comecei como titular aquele jogo. Saí do banco no segundo tempo. O Inter fez 1×0 com o Fernandão e a gente precisava empatar. Teve essa falta e eu chego pra bater. Era uma bola boa de bater na área. Mas não me senti confiante. Senti que não iria conseguir bater bem e deixei pro Marcelo. Falei pro Marcelo bater. Eu fui pra intermediária esperar um rebote, achei que a bola fosse parar ali .Aí quando vi a bola entrando foi aquela alegria. Coisa mais linda do mundo aquele gol. Já pensou, ganhar o título na casa deles ainda. Me virei e perguntei quanto tempo faltava pra acabar. Me disseram 15 minutos. Aí imaginei que seria aquele Deus nos acuda que foi”, relembrou o meia Tcheco, que entrou na etapa final, em live no Instagram com o jornalista do Grupo RBS, Duda Garbi, nesta semana.

Relembre o gol de Pedro Júnior para a alegria dos gremistas em 2006

De cabeça, de nuca ou de pescoço? A maneira como a bola entrou gera dúvida até os dias de hoje…

Antes, o Inter havia aberto o placar com um chute potente de perna direita do atacante Fernandão. A perda do título gerou muitas mudanças na escalação da equipe de Abel Braga, que mais tarde ganharia a Libertadores e o Mundial.

Onde andam os gremistas?

O site Torcedores.com fez um levantamento nesta semana de onde andam alguns dos jogadores que foram protagonistas da inesperada conquista do Grêmio:

Marcelo Grohe  Atualmente, defende o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, que o contratou junto ao Grêmio no final da temporada de 2018.

Pedro Júnior – Herói daquela conquista, o atacante segue em atividade. Aos 33 anos, defende o Samut Prakan City, da Tailândia.

Lucas Leiva – Vendido pelo Grêmio em 2007 ao Liverpool, o volante ficou 10 anos no clube inglês antes de ir para a Lázio, da Itália, onde continua até hoje, também com 33 anos.

Patrício – Já aposentado, é auxiliar-técnico do ex-zagueiro Bolívar, que virou treinador. Ambos trabalham atualmente no Vila Nova, de Goiás.

Tcheco – Também tem se aventurado como treinador. Ele vinha, em 2020, trabalhando no Rio Branco-PR, que o desligou por conta da parada do coronavírus.

Nunes – Com 36 anos, o volante segue a carreira e tem jogado nos últimos anos em clubes como Pelotas, Cerâmica, Avenida, Brasil de Pelotas, Esportivo e Glória. Para 2020, fechou contrato para disputar a Divisão de Acesso com o São Paulo-RG.

Marcelo Costa – Aposentou-se em 2016 quando atuava no Paysandu. No Pará, descobriu ter insuficiência renal e aguarda transplante de rim.

A escalação de Mano Menezes naquela tarde do Beira-Rio teve: Marcelo Grohe; Patrício, Pereira, Evaldo e Escalona (Tcheco); Jeovânio, Lucas, Wellington, Marcelo Costa e Ramón (Pedro Júnior); Ricardinho (Nunes).

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