Prestes a iniciar o Brasileirão comandando a equipe do Santos, o técnico Odair Hellmann conversou com a reportagem da Rádio Gaúcha e foi perguntado sobre o Inter e jogadores que recentemente deixaram o Beira-Rio, casos de Edenilson, Patrick e Cuesta, que ficaram marcados pela torcida pela falta de títulos. O “Papito”, como era conhecido, dirigiu o colorado entre 2018 e 2019 com boas campanhas, mas sem taças no armário.
“Perdedores não são, porque foram para outros clubes, outros lugares e venceram. É momento, são fases que acontecem, e é preciso fazer avaliações de contexto. Em 2018 e 2019 era uma retomada da pior fase do Inter, que estava na Série B em 2017. Ali era um momento de reconstrução e, em teoria, nem era para brigar por títulos nos primeiros anos. Era para brigar a partir do terceiro ou quarto. Nós antecipamos isso”, disse Odair, antes de relembrar as competições:
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“Em 2018, fomos terceiro no Brasileirão e, em 2019, perdemos o Gauchão nos pênaltis, caímos na Libertadores para o Flamengo (Jorge) do Jesus e chegamos na final da Copa do Brasil. Em 2020, o clube bateu na trave de novo. Era para ter uma continuidade, mas algo aconteceu no período para as coisas não evoluírem”.
Odair Hellmann deixou o Inter no começo do segundo turno do Brasileirão de 2019 depois de uma derrota, em Alagoas, para o CSA. Em seguida, trabalhou no Fluminense e também teve uma experiência fora do país até assumir o Santos.
Odair mira duelo contra o Grêmio
Após decepcionar no Paulistão, mas iniciar bem a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana, o Peixe espera fazer um bom Brasileirão e para isso já mira um resultado positivo diante do Grêmio, domingo, 18h30, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul – o tricolor cumpre punição de um mando de campo.
“O Grêmio se reestruturou com o Renato, contratou jogadores, refez o grupo. O Suárez é um jogador afirmado no mundo. Ele ainda é um dos principais do mundo. É claro que com a idade ele não tem a explosão de cinco anos atrás, mas mais experiência, conhece melhor atalhos. Suárez aplica um jogo de aproximação, de um toque, o que dentro da área desequilibra. Precisamos ter a maior atenção para não deixar jogar”, projetou Odair.
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