Não caiu bem entre os jogadores de futebol a declaração do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, sobre a manutenção da rodada do Carioca no final de semana com portões fechados em razão do coronavírus. Neste domingo, o volante colorado Edenilson repercutiu com contrariedade a fala do político.
“(Os jogos) vão ser com os portões fechados para não ter aglomeração. O contato será entre os jogadores, aí o risco é deles”, afirmou o governador na última sexta.
O camisa 8 do Inter, logo depois da vitória de 4×1 sobre o São José, pelo Gauchão, deu o seu ponto de vista e pediu a paralisação imediata de todas as partidas.
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“A gente não conversou sobre isso (possibilidade de greve se o campeonato seguir). A maioria está de acordo que fica complicado pra gente, pela nossa saúde. O governador do Rio de Janeiro falou que os atletas que se virem, mas não somos imunes. Não é legal colocar a nossa saúde em risco”, disse o camisa 8.
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Ainda na semana passada, a Conmebol anunciou oficialmente a suspensão por período indeterminado da Libertadores. Dias depois, a CBF também paralisou os seus torneios, como por exemplo a Copa do Brasil. Já os estaduais dependem das decisões de cada uma das federações.
