O posicionamento de Marcelo Lomba sobre a possível redução salarial no Inter

Com a suspensão dos campeonatos ainda por tempo indeterminado, os clubes brasileiros buscam encontrar alternativas para seguirem sustentáveis do ponto de vista financeiro. Até porque grande parte das receitas são advindas das cotas de TV e patrocínios alusivos às competições

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Nesta linha, a ideia de redução salarial dos jogadores segue sendo debatida. Para o goleiro colorado Marcel Lomba, esse é um pensamento justo e que deve ser avaliado por todas as partes envolvidas.

“Ainda não teve conversa com a direção. Eles devem estar planejando, vendo impactos que isso está tendo. Não é simples. Talvez não seja feito agora. A única coisa que foi conversada entre nós é que o clube está atento ao que está acontecendo, que iria conversar conosco, talvez até quando a gente voltar de férias. O relacionamento é muito bom. Sempre foi bom. A gente sabe que vai ter que abrir mão. O Inter vai procurar minimizar esses impactos, porque também somos importantes nessa caminhada”, disse o arqueiro ao Globoesporte.com.

Unidos em prol do combate ao coronavírus, que tem se espalhado em larga escala pelo Brasil, os jogadores do Inter juntaram recursos para doar 100 cestas básicas e 100 kits de limpezas para instituições gaúchas, algo celebrado por Lomba.

“Nós mensalmente juntamos essa caixinha para sermos generosos com alguém. Alguma família. A gente recebe muitas visitas ali no CT e muitos pedidos. Ano passado, a gente comprou cadeira de rodas, a gente ajuda o câncer infantil, com o D’Ale. A gente tirou esse dinheiro para isso. A gente não divulga, mas quis divulgar dessa vez para dar um incentivo a outras pessoas ajudarem, para mostrar um sentimento do clube. E fora isso, tem as ajudas individuais. Eu tenho visto muitos fazendo a sua parte individualmente. Já vi jogador doando financeiramente, doando para rifas, material para rifa”.

A direção colorada declarou férias coletivas do dia 1° ao dia 20 de abril, com possibilidade de prorrogação por mais 10 dias. A redução salarial não envolveria somente os atletas, mas também a comissão técnica liderada por Eduardo Coudet.

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