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O papel que Jean Pyerre atribui a Renato Portaluppi para o seu crescimento no Grêmio

Camisa 10 gremista falou belas palavras sobre o trabalho de Renato em entrevista ao Bem, Amigos!

Questionado pelos debatedores do programa Bem, Amigos!, do SporTV, nesta segunda-feira, sobre até que ponto o técnico Renato Portaluppi tem responsabilidade sobre o seu crescimento no Grêmio, o meia Jean Pyerre dedicou belas palavras ao trabalho do atual treinador.

O camisa 10 ainda revelou a preocupação de Renato em integrá-lo aos assuntos do grupo mesmo no longo período em que esteve lesionado:

“Ao longo de toda minha parada, o Renato procurou me manter próximo do elenco e das ideias do time. O conhecimento dele (Renato) da nossa evolução é importante por manter a confiança. Se tivesse mudado o treinador, o novo pode até reconhecer tua qualidade, mas não saber tanto quanto o antigo”, declarou Jean.

Jean Pyerre surfou na onda da zoeira em Pepê no último jogo e comentou o citado “DVD” de Renato:

“Às vezes, nas palestras, ele (Renato) mostra uns lances dele, que são coisas que ele fala que já fez e tal. É aquela coisa: contra fatos não há argumentos”.

Veja outras declarações de Jean Pyerre no programa:

“Eu procuro ser um cara tranquilo dentro de campo, e isso vem comigo desde a base. Não adianta você se irritar ou sair de jogo por algumas situações. É uma coisa que o Geromel fala bastante comigo, de que não adianta a gente sair do foco do jogo, irritado, e perder a concentração naquilo que tem que fazer. O que me irrita mesmo em campo é quando fico muito tempo sem tocar na bola (risos)”
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“Com a bola logicamente tem dias que o jogador não vai estar bem, mas uma coisa que procurei melhorar é o equilíbrio de se manter bem os 90 minutos. Ano passado fazia um bom primeiro tempo, mas o segundo não. Procuro evoluir cada vez mais”
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“O Renato procura conversar muito com a gente. Até tem o vídeo do último jogo que ele brincou com o Pepê. Desde que eu subi, ele me fala que eu devo estar perto do gol e ajudar com finalizações, passes. Ele sabe que marcar não é o meu forte, mas ele me ajuda também”
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“O nome Jean Pyerre acho que é mais por que meu pai é balaqueiro mesmo, ele gosta das coisas diferentes”
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“O mais importante é a gente estar bem. Não teve nada a ver com o outro problema grave que eu tive no ano passado. Eu deixo nas mãos do professor (ser titular ou não contra o Santos), mas o nosso grupo tem qualidade”
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“Hoje sou uma pessoa pública, mas antes eu não era e as pessoas me olhavam como cidadão normal, que sai cedo pra trabalhar e chega em casa às 20h. Hoje me olham como o jogador Jean Pyerre do Grêmio. Muda o tratamento. Antes de eu subir pro profissional, tinha segurança me seguindo no mercado. Hoje, eles perguntam se eu preciso de ajuda ou se eu quero algo. As pessoas não precisam esperar nós, negros, atingir uma posição favorecida na sociedade para nos tratarem de uma maneira decente, como seres humanos normais. Eu não tenho diferença do Pepê, que é uma das pessoas mais próximas de mim no grupo. Isso não muda o carinho que temos e não muda a pessoa que ele é. Além disso, somos exemplo para muitas crianças. Tem muita gente que sonha, e que não consegue seguir. Um dia eu sonhei e hoje estou tendo condições de fazer coisas que jamais imaginei. Quando eu era criança, também passei fome. A gente está se conscientizando de que nós, negros, precisamos nos posicionar. Mas os brancos também precisam nos ajudar contra isso. Eu nem era nascido e isso já acontecia. Precisamos mudar em um modo geral de sociedade”

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