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O motivo “nobre” que faz a Conmebol demorar para divulgar as punições do Gre-Nal

Dois meses já se passaram desde o polêmico Gre-Nal 424, inédito pela história da Libertadores, que terminou em 0x0 na Arena e com uma verdadeira pancadaria que resultou em oito atletas expulsos no final do segundo tempo – sendo quatro de cada lado.

Já em meio à pandemia do coronavírus, a audiência para a defesa dos jogadores ocorreu no final de março e até hoje a Conmebol não divulgou as punições de Pepê, Paulo Miranda, Luciano e Caio Henrique pelo lado do Grêmio, além de Moisés, Edenilson, Cuesta e Praxedes entre os colorados.

Segundo o jornalista Eduardo Gabardo, do portal GaúchaZH, há um motivo “nobre” por trás desta demora. Ele informa que a Conmebol não quer, neste momento, causar ainda mais prejuízo aos clubes, uma vez que a maioria das punições envolve multa em dinheiro.

O objetivo da entidade neste momento de paralisação geral pelo coronavírus é justamente o contrário, tanto é que, recentemente, foi adiantada aos clubes da fase de grupos 60% da verba pela participação.

Relembre o que falaram em entrevistas os envolvidos na briga:

Cuesta: “A gente precisa, de forma geral, reconhecer que não foi legal. Dos dois lados, não demos o exemplo que deveríamos dar. Serve de lição pra frente e pros próximos clássicos”, disse, ao UOL Esporte.

Edenilson: “Sabíamos da importância daquele jogo, primeiro Gre-Nal em Libertadores, todos queriam vencer e dar o melhor para a torcida. Complicado falar disso, foi um péssimo exemplo que demos para o Brasil, mas já passou, a gente tem que aprender com os erros e não repeti-los”, comentou, ao Fox Sports.

Praxedes: “Não entendi nada. Pior que eu não entendi nada também. Se alguém souber por favor me avisa aí”, falou, em live no Instagram.

Paulo Miranda: “O que eu tenho para falar só é que foi um bom jogo. Histórico de jogador violento nunca tive”, destacou, à Rádio Gre-Nal.

Pepê: “Futebol não é o que aconteceu naquele dia. Todo mundo estava pilhado. Aprendemos com os erros e com certeza vou levar para a vida”, frisou, ao Globoesporte.com.

Luciano: “Todos jogadores se arrependem. A gente nem gosta de falar, pois é algo que não representa o que é o futebol. Mas temos que ter isso em mente para não se repetir, pois é um péssimo exemplo para toda sociedade”, comentou, também ao UOL.

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