Ainda com jogos importantes a cumprir na reta final do Brasileirão, a começar pelo duelo contra o Vasco da Gama nesta quinta, fora, às 20h, o Inter já começa a pensar na montagem do elenco para 2025, ano que deve marcar o retorno do time à disputa da Libertadores. E pelo menos um jogador já adota tom de despedida, reconhecendo que não deve ficar.
Trata-se do experiente goleiro Fabrício, contratado do Nova Iguaçu depois da disputa do Campeonato Carioca e que chegou a ser titular do Inter na época de Eduardo Coudet, quando Sergio Rochet estava com o Uruguai na Copa América. Porém, o arqueiro não recebeu mais chances com a comissão técnica de Roger Machado e foi para o final da fila.
“Até hoje o Inter não me procurou para renovação, mesmo quando estava jogando. Situação ainda indefinida. Provavelmente não devo permanecer. Se fosse já teriam me procurado. Mas tenho certeza que vai aparecer alguma coisa. A oportunidade que tive no Inter, fiz meu melhor e alguém vai reconhecer”, declarou o goleiro ao site Globoesporte.com.
“Com a chegada da nova comissão, as mudanças na diretoria, fui comunicado que seria a terceira opção. Depois disso, aconteceu minha lesão. Quando voltei, fiquei 23 dias afastado, as coisas tinham mudado de novo, me passaram que não iria mais para os jogos. Muita coisa mudou depois que a nova comissão chegou. Estão privilegiando os que vão ficar. Mas nunca fui chamado, comunicado ou falado, continuo treinando, mas saem as listas e nunca estou. Como existe essa hierarquia, a gente respeita e segue”, ampliou.
A situação dos goleiros do Inter
No momento, o Inter tem Rochet como o seu titular absoluto e o jovem Anthoni em crescimento na reserva. Ainda há Ivan, recuperado da grave lesão no joelho sofrida logo na primeira partida da temporada. Já Fabrício, que tem 10 jogos com a camisa colorada, não é relacionado para as partidas desde o dia 14 de agosto.