Grêmio

O fator específico da torcida do Grêmio que motivou Marcelo Moreno a jogar no clube

Centroavante Marcelo Moreno teve uma passagem importante com a camisa gremista

Em uma nova entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi, o ex-centroavante Marcelo Moreno recordou a sua chegada ao Grêmio para a temporada de 2012 e garantiu que a força da torcida motivou o acerto. Ele procurava vídeos do clube no YouTube quando se surpreendeu positivamente com a “avalanche” que os gremistas faziam a cada gol.

“No final das contas, para eu vir ao Grêmio, pesou a avalanche da torcida. Eu entrava no YouTube e procurava coisas sobre o clube. E o que mais me chamou a atenção foi a avalanche. Eu via ela no Olímpico. Lembro daquele jogo contra o Boca Juniors. E o Grêmio era conhecida por sua torcida. Quando me disseram que o clube estava me querendo, eu fui pesquisar o elenco, os jogadores e a torcida. Vi a avalanche e pensei: ‘É para lá que eu tenho que ir’. O jogador sente isso. Eu decidi que iria e faria muitos gols ali, comemorando junto com a avalanche”, disse Moreno.

Para o ex-jogador boliviano, a direção do Grêmio deveria trabalhar para, de alguma forma, conseguir viabilizar novamente a realização das avalanches pós-gols:

“Infelizmente, na Arena, já não dá mais para fazer. A Geral é eterna e vai continuar com o Grêmio para sempre. Tinham que dar de presente para a torcida esse retorno da avalanche, que é um espetáculo. O pessoal do clube tinha que ver como fazer. Os jogadores gostam disso também. Era bom demais”.

A saída de Moreno do Grêmio

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Mesmo tendo feito um bom ano de 2012 sendo o artilheiro do time, Moreno acabou não permanecendo para 2013 e se transferiu ao Flamengo. Segundo ele, faltou “comunicação” com o treinador gremista da época Vanderlei Luxemburgo.

“Eu tinha quatro anos de contrato e queria cumprir com o Grêmio. Eu era o artilheiro do time, goleador, o elenco gostava de mim. Eu nunca tive problema com atletas e treinadores. Tentei ser sempre correto. Faltou comunicação com o Luxemburgo”, citou, para depois concluir:

“Pode ter sido um pouquinho de vaidade. Começou a trazer muitos atacantes. Veio o Barcos, veio o Vargas. O Willian José também. E você já tinha eu, André Lima e Kleber. O que eu pensava? Sou o goleador do time e continuarei tendo sequência. Só que eu vi que não era daquele jeito e as coisas não foram respeitadas como deveriam ser. Faltou a comunicação de que não me usariam, que o melhor seria eu sair”.

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