
O novo presidente do Grêmio pelos próximos três anos é Odorico Roman, que venceu neste sábado com cerca de 68% dos votos o rival Paulo Caleffi, cuja principal bandeira de campanha era a vinda de uma estrela mundial, no caso, o centroavante francês Benzema. A chapa de Odorico, no entanto, nunca levou fé nesta situação e chegou, em entrevistas, até a duvidar da existência da negociação com o badalado atleta do Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
Depois da divulgação do resultado com a sua vitória, Odorico, enrolado em uma bandeira do Grêmio, foi perguntado por jornalistas na zona mista da Arena se teria interesse em Benzema. Entre as gargalhadas de quem estava presente, o novo presidente gremista também sorriu e arriscou umas palavras na língua francesa para despistar.
🚨 Odorico Roman, novo presidente do Grêmio, ao ser questionado sobre Benzema, a “super estrela” de Caleffi, ironizou e respondeu em francês a imprensa. pic.twitter.com/UioLipO1zw
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— Soccer News Grêmio (@soccergfbpa) November 8, 2025
Odorico, porém, declarou nos últimos dias ser inviável promover a contratação de um jogador como Benzema, que, segundo ele, recebe cerca de R$ 40 milhões por mês. O novo presidente trabalhará em outras frentes para reforçar o grupo e afirma ter conversas em andamento com mais de um jogador.
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Caleffi poderia “passar” a negociação com Benzema?
Na reta final da campanha, Paulo Caleffi concedeu entrevista ao jornalista Duda Garbi e explicou por que não seria possível “passar” a negociação com Benzema para Odorico se perdesse a eleição:
“O primeiro ponto é a mentalidade vencedora. Tu não entra numa situação dessas pensando que tu vai perder. Pensamento positivo para chegar no objetivo que a nossa equipe mirou. O segundo aspecto é que o futebol não funciona assim. Para deixar claro para quem não é do ramo, é a seguinte situação: imagina tu concretizar uma operação com um parceiro, que te buscou, mostrou projeto, atraiu a confiança e aí se abre uma enquete que define a participação de outro”, iniciou Caleffi.
“Aí tu chega no jogador: ‘Velho, sabe toda essa operação que a gente fez? Faz ali com o outro agora que vai dar tudo igual’. Não existe isso no futebol. O futebol é um meio de extrema confiança. Tu não pega uma operação dessas e entrega para outro. Não existe isso”, ampliou.
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