Novo chefe de arbitragem da CBF admitiu pênalti em Ricardinho e concordou que Grêmio foi prejudicado em 2021

Wilson Seneme deixou cargo na Conmebol e se tornou o novo presidente da Comissão de Arbitragem da CBF

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Na última semana, a pedido do presidente Romildo Bolzan Jr, o vice de futebol gremista Denis Abrahão esteve presencialmente na CBF, no Rio de Janeiro, reunido com o novo presidente da Comissão de Arbitragem da entidade, Wilson Luiz Seneme, que deixou o cargo que tinha na Conmebol para assumir o antigo posto de Leonardo Gaciba. Após o encontro, Abrahão revelou alguns detalhes de bastidores na coletiva de imprensa da quinta-feira.

Depois da vitória de 3×1 sobre o Gurani, na Arena, o dirigente contou que Seneme lamentou o rebaixamento gremista e que também concordou que o tricolor foi prejudicado pela arbitragem em jogos capitais da campanha de 2021:

“A Série B será muito acirrada, sem dúvida. Fui na CBF em nome do Grêmio e a pedido do presidente. Dei boas-vindas e disse que o Grêmio está à disposição para colaborar. Não daremos pontapé nem nada fora das regras. Eu já conhecia o Seneme, um cara muito bem postado e posicionado. Me recebeu super bem. Ficou admirado que o Grêmio não ficou na primeira divisão. Mostrei fatos do ano passado que ele concordou totalmente comigo. Isso que machuca. E a CBF reconheceu que foi pênalti no Ricardinho. Que vou fazer? Nada. Mas está registrado. Minha obrigação é defender o Grêmio e mais nada”, relatou Abrahão.

Em relação ao caso envolvendo Ricardinho, a CBF havia soltado nota reconhecendo como legítima a reclamação do Grêmio, que se sentiu prejudicado pela não marcação de pênalti por parte da árbitra Édina Alves no lance que o centroavante leva cotovelada de Ronei, da Chapecoense, na vitória de 1xo dos catarinenses recentemente na Arena.

A nota divulgada pela CBF sobre o lance de Ricardinho:

“O Reclamante tem razão.

Com efeito, efetivamente, a falta se caracterizou com golpe de braço no rosto de seu jogador, conquanto não com o cotovelo e sem a violência mencionada.

A falta se caracterizou porque o defensor, já antes de a bola se encontrar em disputa, colocou o seu braço, embora sem velocidade e sem força excessiva, contra o rosto do adversário e o impediu de disputar a bola.

O Reclamante ainda tem razão porque o VAR deveria ter atuado, uma vez que as imagens revelam tudo quanto foi dito acima.

Logo, porque o VAR dispunha de imagem para detectar o erro da árbitra de campo, deveria ter atuado e recomendado revisão.”

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