
Número vago desde a saída de Edenilson, a camisa 8 do Inter já tem novo dono. Trata-se do volante Bruno Henrique, de 33 anos, que chega ao clube bem na transição do técnico Mano Menezes para o novo comandante Eduardo Coudet. Nesta quarta, o jogador concedeu coletiva e falou, por exemplo, da disputa por posição no time titular.
Bruno foi perguntado especificamente sobre a possível disputa com o chileno Charles Aránguiz, que só agora começa a ter mais minutos em campo em sua volta ao Inter. O novo reforço entendeu como “natural” esta briga, mas se mostrou otimista:
“Uma disputa natural. Jogar em clube grande como o Inter é natural ter que brigar por posição. Quanto mais jogadores brigando por vaga, isso eleva o nível da equipe. No time grande, você tem que estar preparado. Primeiro para buscar posição e depois para poder jogar”, disse, antes de falar de onde gosta mais de atuar:
“Me sinto bem como segundo volante, chegando à frente e dando sustentabilidade no meio para a equipe. Mas já joguei de primeiro volante também em uma função mais defensiva. Vai depender do jogo, da equipe, mas me sinto bem adaptado tanto se tiver que jogar mais recuado ou com mais liberdade”.
Com passagens por clubes como Corinthians e Palmeiras, Bruno Henrique estava no Al-Ittihad, da Arábia Saudita, antes de vir para o Inter, onde assinou até o fim de 2025. Em relação à estreia, ele indicou que dificilmente irá para o jogo de domingo, 16h, fora, contra o Bragantino.
Mais falas do novo camisa 8 do Inter:
Eduardo Coudet
“Sei pouco do trabalho do Coudet. Acho que, pelo pouco que sei, que foi difícil jogar contra. Ele gosta de jogo intenso, para frente, que exige muito dos atletas. Sem dúvida, espero entrar o mais rápido possível naquilo que ele pedir. Temos vários jogadores qualificados no elenco. Quanto mais nos adaptarmos, melhor. O calendário é apertado, às vezes o treinador tem pouco tempo para colocar as suas ideias. Mas, no tempo que tivermos, vamos fazer o máximo para entrarmos na metodologia dele”
Elenco do Inter
“O grupo do Inter é muito bom. Pelo contato que tive, deu para ver ser muito unido. Mesclado entre jovens e experientes. Grupo trabalhador pelo que vi nesses dois dias. Muito focado naquilo que é pedido para fazer. Isso é um ponto muito positivo”
Libertadores
“Libertadores é um campeonato que você tem que buscar uma mentalidade alta. São jogos de estresse grande. Tem que errar o menos possível. Jogos difíceis e qualquer erro pode custar a classificação. Eu estava acompanhando pouco o futebol brasileiro por conta do fuso horário, mas acho que, na Libertadores, é se preparar bem, se adaptar à metodologia do treinador e a gente se fechar. Todo mundo focado, trabalhando sério e procurar fazer o melhor possível”
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