Nos bastidores, Inter trabalha para “dividir” o título do Brasileirão de 2005 contra o Corinthians

Institucionalmente através da sua diretoria, o Inter decidiu avançar na busca pelo reconhecimento do título do Brasileirão de 2005, que ficou marcado por uma série de polêmicas dentro e fora de campo e que terminou com conquista do Corinthians. O objetivo colorado nos bastidores é dividir a taça daquela temporada e não simplesmente retirá-la dos paulistas.

De acordo com informações dadas pelo site Globoesporte, o Inter está juntando uma série de documentos para levar a demanda de forma oficial à CBF. O clube inclusive está contando com a ajuda do presidente colorado da época, Fernando Carvalho, para anexar ofícios e provas daquele período.

“O presidente Alessandro Barcellos deu permissão para o tema avançar. O Inter, apesar de ciente da dificuldade, trabalha em diversas áreas na coleta de material. Inclusive, com a colaboração de Fernando Carvalho, mandatário à época, que viveu os episódios”, diz matéria do jornalista Tomás Hammes sobre o assunto.

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O que trouxe de volta o tema à pauta foi o documentário “Máfia do Apito”, do SporTV, que apresentou depoimentos como o do árbitro Edilson Pereira de Carvalho – envolvido no esquema de apostas ilegais – dizendo que o Inter deveria ter sido de fato o campeão. O Colorado também se baseia em outros casos do passado de times que dividiram conquistas.

Ex-presidente do Inter se manifesta na web

Em novo post no Instagram sobre o assunto, Fernando Carvalho defendeu que o título seja dividido entre as duas equipes, já que o Corinthians “não tem culpa” dos acontecimentos extracampo:

“Nesse momento de parada do futebol, pela Data FIFA, volta a pauta o sempre presente Campeonato Brasileiro de 2005, cujo desfecho, com título do Corinthians, foi manchado por necessário asterisco explicativo, que até hoje levanta dúvidas e reclama reparações mesmo paliativas. Passados 20 anos dos fatos, seria o caso de uma revisão de tudo isso, sem afetar o título corintiano, que não tem culpa dos flagrantes equívocos, reconhecendo-se o compartilhamento da taça com o Inter. Essa providência não seria inédita: Santos/Portuguesa no Paulista de 1973 e Flamengo e Sport Recife no Brasileiro de 87”, escreveu Carvalho, em seu Instagram.

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