
Única possibilidade para o Grêmio chegar à Libertadores de 2023, a Copa do Brasil durou muito pouco no calendário tricolor e toda a campanha gremista se resumiu nos 90 minutos da partida desta terça-feira, fora de casa, contra o Mirassol. Organizado e valente, o time do interior paulista venceu por 3×2 mesmo com um homem a menos desde a metade do segundo e deixou os gaúchos de fora logo de cara.
A derrota com posterior eliminação, claro, incomodou o técnico Roger Machado, que fazia apenas a sua segunda partida oficial na volta ao clube que dirigiu entre 2015 e 2016. No vestiário, ele fez questão de alertar aos atletas para não se “habituarem” com as derrotas.
“Falei pra eles que a gente não pode se habituar a perder. A gente tem que sentir, lamentar. Mas temos a obrigação de recolocar o clube no seu lugar de direito. O nosso trabalho vai ser árduo, com bastante comprometimento. A gente entende a frustração do torcedor pelo rebaixamento do ano passado. O sofrimento tem fases. Agora, é a fase de deixar a tristeza de lado e voltar a unir forças para seguirmos na mesma direção”, colocou o treinador.
Roger considera que o Grêmio tem uma camisa “pesada”, mas que, ao mesmo tempo, só ela não entra em campo. Neste sentido, o comandante lembrou a juventude do elenco e pediu mais reforços:
“Camisa do Grêmio é pesada, mas só ela não entra em campo. Acredito que tomando as melhores decisões, sobre modelo e escolha dos jogadores, a gente vai aumentar o nível do time. Vamos precisar fortalecer o elenco, temos um grupo muito jovem com média de 22 anos. Eles têm identificação com o clube, mas são jovens e vão oscilar neste processo. E no meio desse processo tem jogos importantes como foi hoje”, encerrou.