No aniversário da Batalha dos Aflitos, Galatto conta por que não comemorou a defesa

Nos 20 anos da Batalha dos Aflitos, todo torcedor do Grêmio para e volta a agradecer o ex-goleiro Galatto, que se tornou o emblema daquela grande vitória sobre o Náutico em 2005 ao pegar o fatídico pênalti de Ademar – na sequência, Anderson, o Andershow, fez o gol do triunfo de 1×0 que recolocou o Tricolor na Série A. Na casamata, estava o ainda novato Mano Menezes, que coincidentemente voltou a ser o treinador do clube na atual temporada.

Galatto, para relembrar toda aquela façanha, concedeu nova entrevista à Rádio Gaúcha e explicou, por exemplo, a sua reação “fria” e sem comemoração mesmo com a grande defesa. Ele lembrou que o time tinha apenas 7 homens em campo e o jogo ainda estava longe de terminar:

“Valeu a pena todo o meu esforço de chegar no Olímpico com 13 anos, de não ser uma promessa, de não ter projeção de ser titular… Escolhi o meu lado esquerdo e tirei a bola com a perna direita. Nem comemorei porque ainda tinha 10 minutos com quatro jogadores a menos. A defesa ajudou um rapaz a sair da depressão, para ele encarar a vida de frente. Me marca que o rapaz pensou em tirar a vida e com a Batalha dos Aflitos, ele superou. O meu filho se atira no chão e fala: ‘Galaaaaaaaaatto! Galaaaaaaaaatto!’. É motivo de alegria. Gosto de ouvir pessoas com histórias sobre o 26 de novembro”, disse Galatto.

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Homenagem aos ex-jogadores do Grêmio

Para celebrar os 20 anos daquele grande feito, o Grêmio promoveu uma volta olímpica com os jogadores da época no intervalo da partida vencida por 3×2 sobre o Palmeiras, na Arena, nesta terça, pelo Brasileirão. Participaram nomes como Pereira, Tiago Prado, Nunes, Alessandro, Lucas Leiva, Patrício, Jacozinho, Bruno, entre outros nomes.

Em campo, o Grêmio fez bonito e honrou a presença dos heróis de 2005 ao ganhar do Palmeiras por 3×2, de virada, com gols marcados por Amuzu, Carlos Vinícius e Willian.

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