
Em entrevista concedida ao seu ex-colega e amigo Andrés D’Alessandro, na “Dale TV”, no YouTube, o ex-atacante Nilmar relembrou momentos marcantes pelo Inter e citou, por exemplo, a frustração de não ter vencido uma Libertadores pelo clube – a sua principal chance foi em 2015, na derrota na semi para o Tigres, do México. Ele ainda abordou o delicado tema da depressão e recordou uma resenha divertida com o antigo zagueiro Índio:
Libertadores pelo Inter
“Eu sempre tive uma vontade de jogar Libertadores pelo Inter. Eu brinco que eu sempre perdi o filé. Porque em 2004 eu fui vendido para o Lyon e em 2006 o Inter ganhou. Depois, eu saí em 2009 e o Inter ganhou em 2010. Aí voltei em 2014. Foi uma pena, o nosso time era muito bom em 2015, faltou pouco, mas enfrentamos um time muito bom também. Acho que no jogo daqui do Beira-Rio perdemos a chance de matar”
Depressão
“Já nos Emirados, no último ano, eu não vinha me sentindo bem. Tinha problema de contrato, questões fora de campo, que estavam me desgastando. Eu vim para o Santos e também sentia dores, não sabia o que era, até que o lado direito do meu corpo paralisou. Recebi muitas ligações de gente do futebol, de fora, me dando forças, me escutando. Muricy, Juninho Pernambucano, vários. Depois, tive convites para voltar, mas a decisão de parar foi a única que eu tomei sozinho no futebol”
Gre-Nal em Erechim e resenha com Índio
“Eu joguei alguns Gre-Nais no interior, naquela época era mais comum. Teve esse de Erechim, teve um em Bento Gonçalves também. E o gramado não era como o do Beira-Rio, não (risos). Nesse de Erechim, eu faço o gol e o Índio vem lá de trás correndo para me abraçar. Eu acho que ele tinha falhado no gol do Grêmio de empate. Aí ele vem me abraçar: ‘Me salvou, me salvou’ (risos). O Indião era fera”
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