Neto manda recado para Baldasso e admite que Inter tinha que ser o campeão de 2005

Exatos 20 anos depois, o Brasileirão de 2005 voltou a repercutir recentemente por conta da criação do documentário “A Máfia do Apito”, exibido no SporTV, que retrata detalhes polêmicos da campanha que fez o Corinthians terminar em 1° e o Inter em 2°. Algo que até para o apresentador Neto é injusto, até pelo pênalti não dado em Tinga no confronto direto.

Durante edição recente do seu programa na TV Bandeirantes, o “Os Donos da Bola”, Neto mandou um recado para o jornalista colorado Fabiano Baldasso e mandou a real sobre os acontecimentos de 2005:

“Quem tinha que ser campeão em 2005 era o Inter, meu irmão. Aí Fabiano Baldasso, bota nas suas mídias sociais aqui eu falando a verdade, Baldasso. Independentemente de time ou não, essa é a grande verdade. Olhem aquele pênalti no Tinga. Olhem isso. Ele expulsou o Tinga. É uma das maiores vergonhas do futebol brasileiro. Isso é um absurdo”, disparou Neto.

+ Ramón Díaz evita treinar apenas um esquema, mas deve manter Inter com três zagueiros

Ex-volante do Inter não quis participar de documentário

Tinga, em recente entrevista à Rádio Gre-Nal, explicou por que não quis dar entrevista ao documentário do SporTV, que teve como protagonista o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho, envolvido em esquema de manipulação na época – ele teve os seus 11 jogos apitados anulados, em decisão que acabou atrapalhando o Inter.

“Não gravei. Fui chamado para gravar, mas acabei não gravando. Faz 20 anos. Um dos principais, que foi o Edilson, não falou no ano, dois anos depois, cinco anos depois. Acho que gravaram esse documentário há 3 anos. Ou seja, 17 anos depois ele resolveu falar. Mas não sei por qual motivo ou qual necessidade no momento”, questionou Tinga, antes de ampliar:

“Então, eu não quis falar. Toda vez que falam de roubo no futebol lembram deste jogo. Eu não assisti também. Mas muita gente me falou que teve coisa legal. Se fôssemos campeões, hoje eu diria que estou há 19 anos sem um Brasileirão, não mais de 40”.

+ Ex-Inter e Juventude explica decisão de aposentadoria precoce: “Não é fácil”