Chegou ao fim a negociação entre Grêmio e o técnico Pedro Caixinha. Na manhã desta segunda-feira, o clube entendeu que todas as tentativas foram esgotadas e que não vai esperar mais pelo português, que não devolveu ao longo do final de semana o contrato assinado como a direção esperava. O tricolor agora parte em busca de novas alternativas no mercado.
Na última sexta, dia que o Grêmio planejava finalizar o negócio e posteriormente anunciá-lo, novas exigências por parte do staff de Caixinha foram feitas, tais como: moradia, proteção cambial, passagens aéreas e bonificações por metas esportivas. A direção gremista se surpreendeu em um primeiro momento, mas adaptou a proposta inicial e se reaproximou do treinador no sábado.
Mas o final de semana em silêncio e sem novos retornos cansaram a direção do Grêmio, que tem pressa em fechar com um técnico para detalhar o planejamento de 2025. Há vários temas a serem resolvidos, como manutenção de atletas, saídas, renovações e eventuais contratações.
Por último, o Grêmio começou a desconfiar que a demora da resposta de Caixinha seria por ele estar esperando algum outro clube, como o Botafogo, que pode perder Artur Jorge para o futebol do Catar. Desde o início, o time gaúcho descartou entrar em “leilão” pelo técnico.
Quem vai treinar o Grêmio?
A pergunta feita logo depois da saída de Renato Portaluppi, ocorrida no dia seguinte ao término do Brasileirão, volta a ser feita agora. O que se sabe é que a direção segue dando preferência a treinadores com experiência e que já tenham passado pela liga brasileira, conhecendo a realidade local. Segundo informações da Rádio Guaíba, nomes como Antônio Oliveira e Cléber Xavier foram oferecidos ao clube nos últimos dias.
Atualmente no Vélez, o boliviano naturalizado argentino Gustavo Quinteros foi outro nome que apareceu nas últimas horas como eventual opção se Caixinha “caísse”. Ele, porém, também desperta o interesse do Santos para a nova temporada.