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“Não gosto muito”: a palavra que Mano não pretende utilizar para explicar escolhas e resultados do Inter

Confira mais detalhes da coletiva de imprensa de Mano Menezes depois da vitória na Colômbia

Muito mais por necessidade do que por desejo do treinador, o Inter precisou realizar trocas na escalação inicial para a partida vencida por 1×0 sobre o Independiente Medellín, da Colômbia, no jogo da Sul-Americana desta terça-feira. Nomes como Vitão e Rodrigo Dourado, que não atuaram desde o início contra o Fluminense, foram a campo. Já Mauricio e Wesley Moraes saíram na reserva.

O técnico Mano Menezes, em sua coletiva de imprensa, falou das escolhas e da grande sequência de jogos que o time está envolvido. Ele deixou claro que não gosta nem pretende ficar usando a palavra “rodízio”, mas que as mexidas entre as peças do elenco são importantes neste momento:

“O futebol não se divide mais em setores de equipe. É uma coisa só. Quanto tem a bola tem que ter qualidade pra construir. Se não tem, o adversário te toma a bola. Quando não se tem a bola, tem que marcar muito, correr, buscar a bola. Vamos jogar muitos jogos. Em frequência grande. Precisamos mais do que um time de 11. Não gosto muito da palavra ‘rodízio’, mas vou ter que usar o termo. A equipe, organizada e com a ideia clara, fica mais fácil para o jogador que vai entrar”, declarou.

Mano, agora, parte para a sua estreia no Beira-Rio como treinador do Inter enfrentando o Avaí, 19h, pelo Brasileirão, no domingo. Sobre este jogo, ele já tratou de deixar um recado nas redes sociais:

Confira outras falas de Mano em sua coletiva na Colômbia:

Importância da vitória:

“Importância da vitória é grande pra gente em função de tudo. Da pressão de dois empates iniciais, o que aumentou a importância do jogo de hoje. No mínimo precisávamos de um ponto. A viagem, a troca do local do jogo, ter que ficar em uma cidade a 1h do local do jogo… tudo isso cria dificuldade para recuperarmos. Mas fico feliz pela resposta do grupo de jogadores com uma vitória de superação, de bom futebol, com controle do jogo. Se seguirmos nesse caminho, vamos logo ter uma construção ainda melhor. As primeiras vitórias serão mais simples, mas temos que ter boa dose de humildade para aceitar que seja assim”

Trocas:

“Levei em consideração nas trocas o entendimento que o jogo de hoje teria outra característica que o jogo passado. Era um jogo mais físico. Estudamos o rival. Era um time que levantava mais bola na área que os rivais colombianos. Precisávamos cuidar disso. Eu queria mais experiência para equilibrar isso e a escalação do Dourado foi também por isso. Havia até previsão de chuva para o jogo de hoje. Não seria uma partida disputada com tanta capacidade técnica, mas o campo até nos surpreendeu que possibilitou para as equipes jogarem bem. Vamos ter muitos jogos em sequência grande e precisaremos ter mais jogadores do que apenas 11”

Dourado:

“Minha missão também é recuperar jogadores e vou tocar novamente na questão do Dourado. Entendo que algumas derrotas duras, quase que inexplicáveis na diferença dos times, tendem a criar culpados. Se abrem feridas que demoram para fechar. Mas se eu estivesse em qualquer outro clube no Brasil e me oferecessem um jogador como o Dourado para o meu elenco, eu faria questão de tê-lo. Agora temos Dourado e não tem razão para não contarmos com ele”

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