
Após a derrota por 2×0 para o Ceará, pelo Brasileirão, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, destacou mudanças importantes no desempenho da equipe entre o primeiro e o segundo tempo, além de projetar expectativas para a próxima partida pela Copa Sul-Americana, contra o Atlético Grau, do Peru, terça-feira, 19h, na Arena.
Guerra reconheceu que a postura do time mudou ao longo do jogo. No primeiro tempo, o Grêmio apresentou dificuldades, apostando em ligação direta e enfrentando o bloqueio defensivo do Ceará. Já no segundo tempo, com alterações na equipe e um estilo de jogo diferente, o time passou a trocar mais passes e criar situações ofensivas.
“A modificação foi em função da circunstância do jogo. Quando tomamos o gol, até então o jogo estava controlado. Depois, precisávamos nos arriscar mais. O Ceará abaixou as linhas, colocamos um meia, depois o segundo meia, e criamos situações. Infelizmente, não conseguimos converter”, avaliou o presidente. Ele também destacou que, embora haja evolução em alguns pontos, o time ainda enfrenta dificuldades comuns a uma equipe em reformulação.
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Alberto Guerra comenta Grêmio x Atlético Grau na Sul-Americana
A equipe volta a campo na próxima terça-feira, dia 8, contra o Atlético Grau, do Peru e será realizada na Arena, em Porto Alegre. O Grêmio tem a missão de buscar uma atuação sólida e resultados positivos para manter o embalo na competição. Sobre este compromisso, Alberto Guerra reforçou que não existe adversário fácil, mesmo contra equipes consideradas mais frágeis. Ele enfatizou a importância de manter a concentração e a evolução do time para alcançar melhores resultados.
“Não existe adversário fraco. Jogo de Copa é diferente. Para eles, é como uma Copa do Mundo enfrentar o Grêmio na Arena. O que esperamos é continuar essa evolução e conseguir um bom resultado que ajude no encaixe do time, para que possamos ter um desempenho ainda melhor”, concluiu Guerra.
Relação com o técnico e decisões
Sobre a relação com o técnico Gustavo Quinteros, Guerra destacou que há um diálogo constante entre a direção e a comissão técnica. Ele explicou que as decisões são tomadas em conjunto, com sugestões sendo analisadas e, muitas vezes, acatadas.
“Analisamos todos os jogos, independente do resultado. Sempre conversamos com os treinadores, damos nossas sugestões. Muitas são acatadas, outras não. A decisão final é deles, mas é uma troca. Não é uma decisão isolada. O departamento de futebol é composto pelo vice, diretor, treinador, presidente, executivo e pelos próprios jogadores. Estamos sempre em constante análise de todas as partidas”, afirmou.