Referência no sistema defensivo do Inter entre 2018 e 2019 ao lado de Víctor Cuesta, Rodrigo Moledo experimentou uma situação nova sob comando de Eduardo Coudet no início da atual temporada. Na reserva, viu Bruno Fuchs e depois Zé Gabriel ganharem o seu posto até a chegada de Abel Braga, que o recolocou no time.
Mesmo de fora da equipe, o experiente defensor garante que nunca pensou em deixar o clube e que o período inicial de 2020 serviu para treinar ainda mais:
“Eu tenho muito orgulho em vestir essa camisa. Claro que busco sempre meu espaço dentro de campo, respeitando meus colegas que têm muita qualidade. Mas nunca baixei a cabeça ou desisti, sempre dei o máximo nos treinos e, quando tive oportunidade, busquei fazer meu melhor pelo clube”, disse, em entrevista ao UOL Esporte, antes de acrescentar:
Desde a chegada de Abel Braga, Moledo não saiu mais do time – Foto: Ricardo Duarte/Inter“Jogar em clube do tamanho do Inter pede que a gente sempre esteja preparado, e quando surgir a oportunidade temos que corresponder. Sempre treinei forte para corresponder à altura que a nossa torcida merece”.
Reafirmado com Abel Braga, Moledo completará 200 jogos com a camisa colorada na partida deste domingo, 18h15, diante do Goiás, pelo Brasileirão, no Beira-Rio. Confira mais declarações do jogador:
Chances de título:
“Sempre entramos nas competições buscando o título, a camisa do Inter carrega muita história e muitas conquistas. Não podemos entrar nas competições buscando nada menos que o título. Sabemos que nossos concorrentes são muito fortes e qualificados, mas não pode faltar luta e vontade de vencer do nosso lado”
Presença de Abel Braga:
“O Abel e um grande treinador, não é à toa que tem um currículo carregado de títulos. Ele sabe tirar o melhor de cada jogador e nos motivar em busca dos nossos objetivos. A história dele no Inter mostra isso. Tenho grande admiração e respeito por ele. Um treinador honesto que honra e briga pela sua equipe”
200 jogos pelo Inter:
“É uma marca que me emociona muito, pois visto a camisa do clube que me projetou no futebol e me deu tudo que tenho. É muito gratificante ter essa oportunidade em tantos jogos. Sempre entrei e sempre entrarei em campo com orgulho de vestir essa camisa. Sou muito grato à torcida que sempre esteve ao meu lado nesses 200 jogos. São três passagens em momentos diferentes da minha carreira e em todas me senti honrado de ter o apoio dessa torcida”