Modelo de negócio preferido pela direção do Inter a jovens gera incerteza na venda de Erik

Em busca de recursos financeiros para reduzir os impactos da crise do coronavírus, o Inter vê na venda do jovem lateral-esquerdo Erik, de 19 anos, uma oportunidade de fazer caixa. Mas um desacerto nos moldes do negócio com Al-Ain, dos Emirados Arábes, pode atrasar a negociação.

O clube árabe apresentou uma proposta de US$ 750 mil (cerca de R$ 4 milhões na cotação atual) pelo jogador. O colorado, por sua vez, gostaria de manter um percentual do atleta, de preferência 50%.

Este modelo de manutenção de parte dos direitos é considerado estratégico pela direção. Assim, futuramente, em caso de nova venda, o clube pode novamente ser contemplado com cifras importantes.

“Nos jogadores jovens, o Inter tem como premissa permanecer com parte do percentual. Nem sempre se consegue isso, depende do mercado que compra e o tamanho do clube. Ainda estamos avaliando. Precisamos avaliar qualquer tipo de proposta e sondagem, e essa questão ainda não ultrapassou o estágio de avaliação”, explicou o executivo de futebol Rodrigo Caetano, nesta segunda, à Bandeirantes.

Erik não vinha jogando com Coudet

Destaque e promessa colorada nas categorias de base, Erik não atuou com o técnico Eduardo Coudet na parte inicial da temporada de 2020 até a parada geral pelo novo coronavírus.

O jovem subiu ao profissional no ano passado, com Odair Hellmann ainda no comando, ganhando chances nas derrotas por 1×0 para o Athletico e 2×1 para o Goiás, ambas pelo Brasileirão. Com contrato até 2022, ele tem em sua frente na hierarquia da posição Moisés, Uendel e Natanael.

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