Quis o destino que o atacante Michael, ainda a serviço do Al-Hilal, da Arábia Saudita, fosse enfrentar o Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. Isso só será possivel pela vitória do seu atual clube diante do Wydad Casablanca pelas quartas de final do torneio – após o jogo, o brasileiro falou do futuro e confirmou que deseja retornar ao seu país.
Porém, a vontade maior é vestir novamente a camisa do Flamengo, embora o Grêmio, a pedido do técnico Renato Portaluppi, seja um grande interessado em contar com seus serviços.
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“Sim (prioridade), por conta do que o Marcos Braz fez por mim. E a gratidão que eu tenho por ele é grande. Porém a gente não pode falar: ‘O Flamengo tem que trazer de volta’. Não, o futebol também tem outras variedades, mas o futuro a Deus pertence. Tenho mais quatro meses ainda e, logo, logo, vai dar certo para vocês saberem”, disse Michael na zona mista após o jogo, antes de acrescentar:
“Já pensei várias vezes (sobre o duelo). É um sentimento bom e ruim. Bom que vou jogar a semifinal de um Mundial, quem não quer? Mas o problema é que é o Flamengo [risos]. Se fosse um time da Europa, eu até teria mais tranquilidade, porque não iria jogar tão tenso, mas é o Flamengo. Aqueles jogadores querem ganhar, gostam de ganhar, mas a gente também quer, então acho que vai ser um grande jogo, muito difícil para ambos os lados”, declarou.
Dirigente do Grêmio fala sobre Michael
Na última sexta-feira, em entrevista concedida ao Papo Copero, no YouTube, o diretor de futebol gremista Antonio Brum declarou que a situação de Michael não havia sido alterada:
“O Michael interessaria a qualquer time pela qualidade dele, mas não há nada que tenha evoluído. Sabemos da relação dele com o Renato, mas é uma questão complexa. Não tenho essa informação do interesse do Flamengo. Ouvimos apenas sobre uma sondagem do Palmeiras”, citou Brum.
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