A reunião por videoconferência entre representantes do Benfica, Grêmio e o empresário Márcio Cruz não encaminhou a situação de Everton, que tem proposta dos portugueses na casa dos 22 milhões de euros – algo aproximado de R$ 137,5 milhões. O negócio segue em andamento, e o tricolor gostaria de receber um valor maior – o clube inglês Everton corre por fora na briga pelo atleta.
Os capítulos decisivos do futuro do atacante de 24 anos acontecem exatamente em uma semana fundamental dentro de campo para o seu clube. Isso porque nesta quarta-feira, 21h30, na Arena, o Grêmio faz a final do returno do Gauchão contra o rival Inter e Everton, independentemente da negociação, quer jogar e estar em campo com os companheiros.
De acordo com o Globoesporte.com, um dos impasses na negociação é a forma de pagamento do Benfica ao Grêmio. Os portugueses pretendem dissolver os 22 milhões de euros em parcelas a serem pagas no prazo de cinco anos. Desejando lucrar mais, os gaúchos colocaram juros altos nas prestações.
Everton é um pedido do técnico português Jorge Jesus, que deixou recentemente o Flamengo para retornar ao seu país de origem, onde tocará o projeto do Benfica para a próxima temporada.
A necessidade do Grêmio em fazer caixa e também a idade relativamente avançada de Everton em termos de mercado europeu são fatores que pesam a favor da negociação. Sobre os direitos do atacante, o clube tem 50% e os empresários Gilmar Veloz, 30%, e Celso Rigo, 10%, além do Fortaleza, que possui 10% – com os dois agentes, o Grêmio tenta comprar mais 15% para ampliar o lucro no negócio.