A Operação Penalidade Máxima, desencadeada pelo Ministério Público de Goiás, segue avançando no futebol brasileiro e atingindo nomes de jogadores de clubes importantes da Série A, como o Grêmio. Nesta quarta-feira, o meia Nathan, recentemente contratado pelo tricolor, teve o nome ligado ao esquema quando ainda atuava pelo Fluminense, no ano de 2022.
Prints de conversas apresentados no processo mostram que Nathan teria recebido uma oferta de R$ 70 mil para levar um cartão amarelo em jogo contra o Fortaleza – desse valor, R$ 35 mil teriam sido pagos de forma adiantada. Ele acabou não entrando na partida por uma escolha do treinador Fernando Diniz, o que inviabilizou o acerto.
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As conversas que já vazaram na web mostram os apostadores irritados com Diniz por não ter escalado o jogador, dando a entender que ele fatalmente tomaria o cartão em prol do acerto:
https://twitter.com/futebol_info/status/1656296424487759876
Direção do Grêmio se manifesta
Nathan, que deverá ser reserva no jogo de logo mais contra o Palmeiras, não foi afastado até o momento pelo Grêmio. A direção do clube tomou ciência do caso pela internet, vai buscar mais informações e tratará “internamente” do assunto, segundo a Rádio Gre-Nal.
https://twitter.com/brunoabichequer/status/1656286137156091905
Ao longo dos últimos dias, nomes conhecidos do futebol brasileiro passaram a ser envolvidos nesses esquemas, que investigam jogos das Séries A e B de 2022, além dos estaduais de 2023. Alguns deles: Victor Ramos, Vitor Mendes, Nino Paraíba, Paulo Miranda, Richard e Eduardo Bauermann, entre outros.