Ainda com um longo caminho a ser percorrido na Libertadores até o final do dia 30 de janeiro, o meia colombiano do Boca Juniors, Edwin Cardona, admite que gostaria de uma possível decisão contra o River Plate. Por estarem em lados opostos da chave, os dois gigantes da Argentina só se enfrentariam na finalíssima.
O River já se garantiu nas quartas contra o Nacional, e o Boca deu um passo importante ao fazer 1×0 fora de casa sobre o Inter, no Beira-Rio, na ida das oitavas. O jogo de volta ocorre em La Bombonera na quarta-feira que vem:
“Sim, temos que ir passo a passo, estamos construindo degraus, passamos um, agora temos que pensar no domingo, depois pensar na quarta-feira, não podemos avançar. Não temos que pensar em Racing, não, não é assim. Agora pensar no domingo para se classificar no campeonato, e depois na quarta porque será muito difícil. Cada jogo vai ser uma final para nós. Sonhando com o que todos nós queremos, que é levantar a taça”, comentou em entrevista à ESPN argentina.
Em 2018, Cardona não foi utilizado na final entre Boca e River em Madrid, e vê como interessante a possibilidade de ter essa “revanche pessoal”:
“Sim, claro. Todos gostariam de ter uma final com o River ou jogar contra eles. Não seria uma vingança, mas seria uma vingança pessoal porque não tive a oportunidade de jogar a final em dezembro de 2018. O desejo sempre estará lá, sempre será o rival, o clássico. Pessoalmente, para tirar o espinho de contribuir pouco ou muito para a equipe, porque das arquibancadas não pude contribuir como eu gostaria no campo de jogo. Posso ir mal ou bem, mas para morrer na guerra, não morrer como tive que morrer na tribuna. Da mesma forma, sempre estive com meus colegas e sempre estarei lá para apoiar”, acrescentou.
Qualquer empate ou nova vitória basta ao Boca para passar sobre o Inter. Já o colorado precisa vencer por dois gols de diferença ou de 2×1, 3×2… em diante, beneficiando-se do saldo qualificado. Um novo 1×0 força os pênaltis.