Medina admite que Inter está pecando nas finalizações e explica novo posicionamento de Edenilson: “É um condutor de jogo”

Camisa 8, a partir de agora, estará ainda mais perto do gol adversário pela nova posição

Com uma tímida média de apenas 1 gol por jogo em 2022, tendo feito 14 vezes em 14 partidas até agora, o Inter, através do seu técnico uruguaio Alexander Cacique Medina, estuda maneiras de melhorar os números e a produção do sistema defensivo. Uma nova alternativa, a ser vista já nesta quarta-feira, é a presença de Edenilson centralizado e mais perto do gol adversário.

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Para a partida contra o 9 de Octubre, no Equador, 21h30, pela abertura da fase de grupos da Sul-Americana, o camisa 8 será escalado por Medina como o meia centralizado da segunda linha do 4-2-3-1, jogando apenas atrás do centroavante.

“Necessitamos de um maior potencial de finalização. Chegamos bem ao último quarto do campo, mas não estamos conseguindo ter acertos nas finalizações. Estamos trabalhando nesse aspecto. Finalizar é o mais difícil no futebol. Depende de como finalizar e de quem temos. Por isso, coloquei o Edenilson mais perto do gol, porque ele tem facilidade para finalizar, ele foi o vice-artilheiro da temporada passada. Queremos colocar jogadores que tenham mais gols mais próximos à área”, explicou Medina ao site GZH, antes de acrescentar:

“O Edenilson fez muitos gols no ano passado sendo o quarto homem pela direita, pois ele tem bastante facilidade para terminar as jogadas. Por isso o queremos mais perto da área. Precisamos ser mais agressivos para finalizar as ações. Às vezes chegamos na hora e nos falta a vocação de finalizar. Estamos trabalhando nisso”.

Apesar de ainda buscar a melhor versão de Edenilson, que foi até extrema direita em alguns jogos, Cacique segue confiando na qualidade técnica que levou o jogador à Seleção:

“O Edenilson é polifuncional, se adapta em várias posições do campo. Jogou como quarto do meio pela direita, fazendo gols. Também foi interior, em um 4-3-3, como meia direita. E poucas vezes foi segundo volante, como fizemos. Temos um historial do Edenilson. É um grande jogador e, por isso, foi para a Seleção. Ele faz gols e dá assistências. Tem capacidade de pressionar na primeira linha e de chegar à frente. É um condutor de jogo”, concluiu o uruguaio.

A tendência é que o time do Inter para a estreia na Sul-Americana tenha: Daniel; Bustos, Bruno Méndez, Kaique Rocha e Liziero; Gabriel e Johnny; Mauricio, Edenilson e Taison; Wesley Moraes.

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