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Medeiros diz que legado da gestão é a “recuperação” da base e ainda estranha saída de Coudet: “Nem os auxiliares sabiam”

Presidente colorado vive os seus últimos dias no cargo antes de passar o bastão para Alessandro Barcellos

Prestes a entregar a presidência do Inter ao seu ex-vice de futebol Alessandro Barcellos, Marcelo Medeiros fez um balanço dos quatro anos de gestão em entrevista, na tarde desta quinta-feira, à Rádio Bandeirantes, apontando como um dos “legados” que ficará para o clube a recuperação das categorias de base.

O dirigente citou a recente conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro de 2020 sobre o Grêmio, bem como as evoluções na estrutura do CT de Alvorada e as convocações de jogadores do clube às seleções de base.

“Um legado é a recuperação das categorias de base. Na seleção sub-20, temos Yuri Alberto, Praxedes, Maurício, Peglow e o Pedro Henrique. Temos ainda Keiller, Heitor, Mazetti, Jhonny, entre outros. Garanto que muita gente que fala da base nunca foi até o CT de Alvorada, não sabe quantos campos tempos, não sabe como trabalhamos. É um título de base, eu sei, mas ganhamos a Copa São Paulo em 2020. Somos o 2° maior vencedor do torneio. O Inter tem futuro e tem jogadores para o futuro”, colocou o mandatário.

A saída de Coudet

O interminável assunto Eduardo Coudet voltou a ser tratado por Medeiros, que mais uma vez estranhou a forma como o argentino comunicou a sua saída do comando do Internacional.

Neste sentido, o dirigente citou alguns acontecimentos após o empate em 2×2 contra o Coritiba em um domingo e o pedido de demissão no dia seguinte, sob alegação de um convite do Celta de Vigo, que de fato se confirmou. Medeiros negou mágoa, mas revelou que até os auxiliares de Chacho se surpreenderam com a saída e não estavam sabendo de nada:

“Coudet nos avisou e disse que não tinha mais condições de treinar. Não nos comunicou naquele domingo de noite do interesse do Celta. Foi uma decisão surpreendente no dia seguinte. Tanto que nem os auxiliares dele sabiam desse movimento”.

“Não tenho mágoa nenhuma. É do jogo. Quando fizemos o projeto Coudet, era projeto de longo prazo. Dois anos de contrato. É vala comum quando as coisas não dão certo tu apontar o dedo e escolher um culpado. Fizemos um contrato para um ano que eu já não seria o presidente. Era um projeto do clube. A decisão dele é do jogo e tem cláusula. Mas o que houve? Tomou a decisão depois do empate contra o Coritiba e logo na quarta tínhamos o América-MG pela Copa do Brasil”, explicou Medeiros, antes de falar da contratação de Abel Braga até fevereiro:

“Eu não poderia, até por questão moral, contratar um treinador em novembro por mais de um ano. Precisava de alguém para terminar as competições. E o Abel dispensa qualquer apresentação. Aceitou. Pela relação que temos, pela relação com o Inter, aceitou imediatamente. Óbvio que a pior coisa para um dirigente é ter que trocar treinador no meio de competição. Independente de quem tome a iniciativa”.

Oficialmente, Medeiros ainda faz dois jogos como presidente do Inter. No sábado, 21h, contra o Palmeiras, em casa e depois no dia 27, contra o Bahia, em Salvador, sendo ambos pelo Brasileirão.

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