Após a traumática queda nas quartas de final da Copa do Brasil para o América-MG, nos pênaltis, nesta quarta-feira, o primeiro a dar entrevista em nome do Inter foi o presidente do clube, Marcelo Medeiros, que vai vivendo os seus últimos dias de gestão no clube até dezembro. Abaixo, recortamos os principais trechos da fala do mandatário.
SAÍDA DE COUDET:
“A decisão da troca no comando técnico não foi da direção. Foi uma decisão do profissional que estava aqui. Hoje ele está treinando outra equipe, com outro objetivo, e nós tínhamos uma competição de mata-mata três dias depois que ele comunicou que não tinha mais interesse de ficar no Internacional. Sempre se critica o dirigente quando se troca o treinador quando tem duas, três ou quatro derrotas na competição. Nós fizemos um contrato de dois anos com o treinador que, há pouco mais de dez dias, deixou o Internacional”.
ESCOLHA DE ABEL:
“Por que foi escolhido o Abel Braga: é o segundo treinador que mais treinou o Internacional. Campeão do Mundo. Tem a dimensão do tamanho do Internacional. Tem um carinho, se sente em casa”.
Clima por eliminação:
“Está todo mundo indignado, incomodado. Viemos aqui para buscar a vitória. Lutamos até o final e ganhamos a partida. Infelizmente, hoje, não tivemos sucesso nas cobranças de pênalti. A nossa responsabilidade é 100%. A responsabilidade que tivemos em 2017, de trazer o Inter de volta. Não vencemos a Série B, mas trouxemos de volta. A responsabilidade de levar o Inter, no ano seguinte, para a Libertadores da América”.
Gestão Medeiros 2017-2010:
“Nós assumimos um clube que nos deixou impactados por uma gestão anterior que até hoje estamos tentando deixar as coisas em ordem. Vou entregar o clube na Série A, trabalhando pela liderança na competição. E, a partir da semana que vem, os destinos do clube já terão um novo horizontes. (Fui) Um cara que teve coragem de enfrentar todas as dificuldades que nós enfrentamos”.
ABEL BRAGA FOI MANOBRA ELEITOREIRA?
“Como vai ser uma manobra eleitoreira (contratar Abel Braga) se eu não sou candidato? Se nem eu nem o Alexandre (Chaves Barcellos, vice-presidente) somos candidatos?”.