Hoje no Cruzeiro e já com a carreira estabilizada após atuar no Sassuolo, da Itália, o volante Matheus Henrique mantém muita gratidão por aqueles que ajudaram no seu início no Grêmio, como o ex-meia Douglas. Em nova entrevista dada nos últimos dias ao Charla Podcast, o jogador falou com muito carinho do “Maestro” e citou a coincidência de ambos terem jogado no São Caetano:
“Não posso esquecer do Douglas. Teve muito cara importante na minha vida e o Douglas foi um deles. Sabe por que o Douglas me abraçou? Porque ele também jogou no São Caetano. Quando ele descobriu que eu vinha de lá, me botou embaixo do braço. Comecei a falar o nome das ruas lá de São Caetano, os dirigentes, e ele: ‘Não é possível’ (risos). Foi um cara primordial para mim no Grêmio”, comentou.
Matheus ainda lembrou que chegou a pedir para ir embora da base do Grêmio antes de receber a primeira chance no profissional, no final de 2017, em um jogo contra o Atlético-MG.
“O nível era alto. De uma hora para outra, a coisa mudou. Eu já não queria mais voltar para o São Caetano, com toda gratidão que eu tenho. Eu via o nível do Grêmio. Pensei: ‘Dá para chegar’. Eu tinha pedido para ir embora do Grêmio (na base), imagina se o diretor libera? Talvez não estivesse nem aqui hoje”, ampliou.
Matheus Henrique também tem carinho por Renato
O carinho de Matheus Henrique por Douglas é o mesmo que ele tem por Renato Portaluppi, que foi o seu treinador durante grande parte da trajetória no Grêmio e que, em determinado momento, ajudou até a aumentar o seu salário:
“Em 2019, ele descobriu o meu contrato de alguma forma e perguntou se os números eram aquele mesmo. Eu estava sem empresário quando fui convocado para a Seleção Brasileira de base pela primeira vez. Juro por Deus, foi o Renato que brigou para mudar o meu salário. Ele dizia: ‘Tá errado, garoto’. Não deu um mês e os caras da direção me chamaram. Renovaram o meu contrato e aumentaram o meu salário. Tipo, aumentaram muito”, contou.
