
Apresentado oficialmente pelo Grêmio no final da manhã desta segunda-feira, o lateral-esquerdo Marlon confirmou que está chegando ao clube do seu coração e disse que a identificação gremista vem da própria família, influenciado pelo avô e por amigos próximos. Ele também admitiu que esteve próximo de fechar com a direção outras vezes e pediu “um pouco mais de esforço” de todos por uma reação na temporada:
Força defensiva
“O futebol não te permite escolher o que tu quer fazer dentro de campo. Tu tem que estar preparado para tudo. Sou um lateral forte defensivamente também. Em 2023, terminei o Brasileirão como o lateral que mais venceu duelos. Na situação que estamos, precisamos de um pouco mais de esforço de todos para conquistar mais pontos”
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Felicidade por jogar no clube do coração
“Estou muito feliz. As pessoas próximas sabem que estou realizando um sonho. Como torcedor do clube, acompanhei muito por fora. É um dia especial, pois trabalhei muito por esse momento. Já estive próximo outras vezes e não aconteceu. Realizar um sonho profissional é muito importante. Estou preparado. Temos um elenco com potencial para buscar resultados. A gente precisa de uma vitória para as coisas remarem para um lado diferente”
A mudança de clube
“Uma mudança era válida para eu recuperar meu futebol e foi tudo muito rápido dessa vez. Em duas ou três horas ficou decidido. Só os meus colegas de clube ficaram um pouco surpresos. Mas não pensei duas vezes em estar no Grêmio”
As críticas recebidas no Cruzeiro
“Isso é normal na carreira de todo mundo. A gente procura ter regularidade sempre para representar grandes camisas como a do Cruzeiro e a do Grêmio. Mas eu só tenho a agradecer ao Cruzeiro, tive anos muito bons lá. O que acontece em campo é responsabilidade minha. Por vezes, cometi erros em campo que geraram críticas. Mas sempre tentando fazer o melhor. Sei do meu potencial e da minha qualidade, por isso o Grêmio tentou me contratar algumas vezes”
A identificação familiar com o Grêmio
“Meu falecido avô era gremista de Passo Fundo. Nasci em Cascavel, no Paraná. Lá ou você torce para o Grêmio ou para o rival. Meu primeiro jogo profissional que eu assisti foi entre Grêmio e Figueirense, no Olímpico, em 2008. Foi a primeira vez que eu vi a Geral. Sempre torci pelo clube. Mesmo quando estive fora, sempre acompanhei. Os meus amigos ficaram muito felizes, sabiam que eu estava indo para o clube do meu coração“
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