Marcos Rocha cobra diretoria do Grêmio e pede ação na CBF: “Não temos sangue de barata”

O Grêmio voltou a ter problemas com a arbitragem na noite desta quarta-feira, quando empatou em 1×1 com o Botafogo na Arena, em jogo atrasado do Campeonato Brasileiro. Assim como já havia acontecido no Gre-Nal 448, o clube se sentiu prejudicado e jogadores desabafaram após o apito final. Um dos mais incisivos foi o lateral-direito Marcos Rocha, que cobrou postura mais firme da diretoria e pediu que o clube vá à CBF para reclamar oficialmente.

O empate foi marcado por um lance polêmico no fim da partida. Aos 45 minutos do segundo tempo, o árbitro revisou no VAR um possível toque de mão de Matheus Martins em cobrança de falta. O capitão Kannemann insistiu para que o lance fosse checado, e a revisão confirmou o pênalti convertido pelo goleiro Tiago Volpi, garantindo o resultado final. O lance gerou revolta no Botafogo e reforçou a sensação de injustiça entre os gremistas.

Marcos Rocha desabafa e pede reação do clube

Após o jogo, Marcos Rocha passou pela zona mista da Arena e não poupou críticas ao momento vivido pelo clube com a arbitragem. O lateral afirmou que o elenco está se esforçando para reconstruir a temporada, mas vê as decisões externas como obstáculos que precisam ser combatidos pela diretoria.

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“Acabei sendo punido, mas a gente não tem sangue de barata. A gente está tentando reverter a situação do Grêmio, fazendo o nosso trabalho, mas está na hora também do nosso diretor, da nossa diretoria, ir na CBF dar uma cobrada, porque não é a primeira vez que isso está acontecendo. A gente já teve no Gre-Nal a situação que a gente teve que ir contra os resultados, ir contra o VAR, e a gente teve que superar, mas não é todo jogo que a gente vai conseguir, dentro de campo, 11 contra 11”, disse Marcos Rocha, em entrevista após a partida.

Direção respalda Mano Menezes, mas futuro pode ter mudanças

Apesar das recentes polêmicas e da oscilação nos resultados, o técnico Mano Menezes recebeu respaldo da atual direção e seguirá no cargo até o fim da temporada — quando também se encerra o mandato do presidente Alberto Guerra.

Um nome que pode voltar ao radar é o de Renato Portaluppi, ídolo gremista que pediu demissão do Fluminense nesta semana após a eliminação na Copa Sul-Americana. A saída de Marcelo Marques da corrida presidencial abriu espaço para novas lideranças políticas no clube avaliarem nomes experientes para liderar o futebol no próximo ciclo.