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Marchezan admite chances de “lockdown” em Porto Alegre; Inter vê alteração “política, não técnica”

Prefeito da capital do Rio Grande do Sul está bastante preocupado com os números da Covid-19

Com 262 pacientes internados em UTIs em Porto Alegre pela Covid-19, aumentando drasticamente a capacidade de leitos disponíveis, o prefeito Nelson Marchezan Jr já admite a possibilidade de fazer “lockdown” na próxima semana, bloqueando todas as atividades na cidade.

“Precisamos ter um isolamento drástico a partir de agora. Senão, teremos que recorrer para um lockdown na próxima semana. Ou diminuímos a circulação ou médicos e gestores vão decidir quem vai sobreviver ou quem vai falecer sem atendimento. Chegamos ao nosso limite”, lamentou o prefeito em live nesta sexta-feira.

Sobre a proibição do Gre-Nal no Beira-Rio na quarta-feira que vem, Marchezan deixou claro que o veto foi apenas pelas condições sanitárias do momento:

“Duvido que algum prefeito tenha este prazer (de proibir jogos)”, acrescentou.

Nas últimas 24 horas, o Rio Grande do Sul teve 33 mortes, chegando a um total de 1.166.

Inter vê decisão “política”

Mesmo ciente da situação difícil na cidade por causa do coronavírus, o Inter não concordou com a mudança do palco do Gre-Nal de quarta-feira. O clássico sai de Porto Alegre e vai para o Centenário, em Caxias do Sul, no mesmo horário de 21h30.

“Uma surpresa essa decisão. Ela vai de encontro, ou seja, contrária às decisões das autoridades sanitárias. Não tem como pensar que é melhor deslocar 200 pessoas de Porto Alegre. Na nossa opinião é um desserviço. Nós acreditamos que o Beira-Rio seria o melhor local para a realização do jogo. Essa decisão não é técnica, mas, sim, política. Em alguns locais com bandeira vermelha têm jogos, mas em outros não”, disse, à Rádio Gre-Nal, o vice de futebol colorado Alessandro Barcellos.

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