A quarta-feira foi marcada por uma reviravolta no cenário político do Grêmio. Marcelo Marques, empresário e dono da Marquespan, anunciou que não será mais candidato à presidência do clube. A decisão foi comunicada durante o programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, e pegou conselheiros e torcedores de surpresa.
Considerado o grande favorito para vencer o pleito, Marques justificou sua saída com base no desgaste causado pela política interna do clube. Segundo ele, não se adaptou às exigências de composições de chapa, negociações por cargos e articulações partidárias. O ambiente político, conforme relatado, foi o principal fator para sua desistência.
E agora, Marcelo Marques?
Apesar de deixar a corrida presidencial, Marcelo Marques revelou o que vem pela frente. Segundo ele, não pretende se afastar do Grêmio. Ele afirmou que seguirá como torcedor fanático e apoiador do clube. O empresário também não descarta realizar novos investimentos, inclusive em contratações, como já havia feito anteriormente.
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Recentemente, Marques colocou à disposição do clube 10 milhões de euros para tentar viabilizar a contratação do atacante Róger Guedes, do Al-Rayyan. O negócio não se concretizou, mas demonstrou o nível de envolvimento que o empresário mantém com o clube. Ele reforçou que continuará ajudando sempre que possível.
Na mesma entrevista, Marcelo Marques comentou sobre possíveis nomes para a presidência. Ele revelou que gostaria de ver Celso Rigo no cargo, mas reconheceu que isso é inviável. Outra possibilidade é o nome de Antônio Dutra Júnior, que seria seu vice de futebol. Dutra pode lançar candidatura própria e receber apoio público de Marques.
“Não vou me adaptar à política. Não serei candidato. Não tem como”, afirmou Marcelo Marques, em entrevista ao Sala de Redação, da Rádio Gaúcha.
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“Tenho minha empresa, minha família, minha saúde, mais de seis mil colaboradores, mais de seis mil famílias para cuidar”, disse Marcelo Marques, na mesma entrevista.
