O assunto Gabriel, tema sensível no Grêmio, vai chegando aos seus capítulos finais. Sem atuar desde a temporada de 2013, quando rompeu os ligamentos do joelho esquerdo e nunca mais se recuperou, o zagueiro se aposentará e seguirá trabalhando no clube em um cargo administrativo.
O assunto vem sendo tratado há alguns meses no Grêmio e os últimos detalhes são tratados. Mas Gabriel não vai mais jogar futebol profissionalmente.
As atribuições desta nova função ainda são estudadas pela direção do clube, que renovou por mais três meses o contrato do atleta, de acordo com o Globoesporte.com. Assinado por cinco anos em 2014, ano da sua compra junto ao Lajeadense, o vínculo atual terminava em dezembro passado.
Pendências como possíveis indenizações ao tricolor, algo nunca cogitado pelo atleta, além de salário “justo” e proteções ainda estão sendo tratadas pelas partes.
Cinco cirurgias, apoio do clube e rotina discreta
Renato era o técnico em 2013, quando Gabriel vivia boa fase até sofrer a ruptura dos ligamentos em um treino em Salvador, na Bahia. Saiu carregado de campo, passou por cirurgia e ficou o restante da temporada de fora. Mas o que se esperava, na época, era o prazo normal de retorno destas lesões, algo entre 6 e 8 meses.
O pós-operatório gerou complicações através de uma infecção e adiou o processo de retorno aos campos. Na época, ele tinha 24 anos e necessitou de outros quatro procedimentos cirúrgicos.
Gabriel, nas poucas vezes em que é visto em público, se mostra ainda fora de forma e sem condições de jogar. Nas conquistas recentes do clube, ele esteve nas comemorações ao lado dos companheiros e sempre sentou ao lado dos jogadores no início de cada temporada.