No que depender do pensamento e do desejo de Edenilson, o técnico Abel Braga poderá, pelo menos, concluir o seu trabalho até fevereiro, encerrando o Brasileirão pelo Inter e cumprindo até o fim o contrato assinado. Com esta opinião, o camisa 8 colorado concedeu coletiva virtual nesta última quinta e avaliou o momento da comissão técnica.
Por se tratar de um ano atípico, com eleições realizadas em meio às competições, nem mesmo o novo presidente Alessandro Barcellos – que assume no dia 1° de janeiro – tem uma posição clara sobre o assunto. Embora negocie com o espanhol Miguel Ángel Ramírez, o dirigente não crava que Abel sairá logo em janeiro.
“Lógico que a gente quer que o professor Abel continue, que ele possa continuar o trabalho que iniciou, e que agora que ele tá se ambientando principalmente ao grupo, porque ao clube ele não precisa”, destacou Edenilson, antes de citar o exemplo do Palmeiras, rival de sábado, no Beira-Rio.
“Futebol é muito relativo. Se a gente pegar o exemplo do próprio Palmeiras, foi um time que cresceu muito com a troca de treinador. A sequência é sempre favorável, ao meu modo de ver. Mas é algo relativo, como eu falei”.
No caso do alviverde paulista, a evolução foi flagrante desde a saída de Vanderlei Luxemburgo. E, com o português Abel Ferreira, o clube é o único brasileiro vivo nas semifinais da Libertadores e da Copa do Brasil.
Confira outros trechos da coletiva de Edenilson nesta quinta:
“A nossa equipe foi moldada para acostumar a vencer durante o ano. Infelizmente tivemos uma sequência que não foi como queríamos. Então a gente quer dar sequência e quer continuar vencendo como fizemos nos dois últimos jogos”
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“Podemos dizer que a despedida do D’Ale é um “plus” pra nós. Mas todos os jogadores que fazem parte do grupo do Inter, que é uma camisa grande e pesada, têm que ter motivação a cada treino e a cada jogo”
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“Acho que o ano passado ainda foi diferente porque a gente teve a expectativa do título da Copa do Brasil. Esse ano a gente tem como aprendizado focar, fazer o máximo de pontos possíveis, a gente não tem outro campeonato para pensar”
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“A gente tem que entrar ligado, focado, saber o que fazer. Acho que a gente pode pegar de lição o jogo da Libertadores, contra o Boca, que todo mundo entrou ligado, o que facilitou o trabalho de todos”
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“Sobre a mudança de treinador, acho que as especulações são normais. Mas a gente tem que focar no campeonato, ainda temos chance de brigar pelo título”