Mano revela sondagem antiga do Inter e detalha polêmica com Vitorio Piffero

A passagem de Mano Menezes pelo Inter, até hoje, se resume às categorias de base. Mas não foi por falta de tentativa do clube, como em 2010, logo depois da demissão de Jorge Fossati antes mesmo das semifinais da Libertadores. O técnico não topou e Celso Roth veio em seu lugar faturar o continente.

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“O futebol é cheio de circunstâncias. Teve momento em que esteve próximo. Quando estava no Corinthians, fui sondado na época em que o Fossati foi demitido. Eu disse que não me sentia à vontade de assumir naquele momento, pois eu tinha sido eliminado na Libertadores com o Corinthians. Foi apenas uma sondagem”, explicou o treinador em entrevista à Rádio Gaúcha.

Anos depois, Mano foi diminuído pelo então presidente Vitorio Piffero, que acabara de ganhar as eleições presidenciais no final de 2014.

“Mano Menezes não é treinador para o Inter. Não tem o perfil para treinar o Inter”, disse, na época, o mandatário.

Vitorio Piffero não quis trabalhar com Mano Menezes no Inter – Foto: Divulgação/Inter

Sem Abel Braga, que não ficou, e sem Tite, que foi para o Corinthians, o Inter então resolveu apostar no uruguaio Diego Aguirre. Mano admite que ficou uma relação ruim entre as partes:

“Depois tivemos o desgaste da fala do presidente (Piffero). Na medida em que você é desrespeitado, pensa que não é o lugar ideal. Começar errado sempre aumenta a chance de dar errado lá na frente”, comentou.

No momento, o treinador está sem clube desde que foi demitido do Palmeiras na reta final do Brasileirão de 2019.

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