
Praticamente ao mesmo tempo do empate em 1×1 com o Bragantino, na Arena, o Grêmio, do técnico Mano Menezes, confirmou nova lesão muscular no volante colombiano Cuéllar. Dessa vez, o jogador tem problema no músculo solear Grau II-b da perna direita, algo que novamente atrapalha a sua sequência no clube gaúcho no primeiro ano de volta ao Brasil.
Algo que, para Mano, segue dentro da normalidade, já que Cuéllar ficou cinco anos em um futebol menos competitivo e de menos jogos na Arábia Saudita. Por outro lado, o treinador já projetou os breves retornos de Villasanti e Edenilson:
“Vai levar duas ou três semanas para termos ele de volta. Essas coisas acontecem numa frequência porque temos que fazer um condicionamento para ele levando em conta os seus últimos anos. E isso cobra um preço caro. Ele está trabalhando para isso. Não teremos Edenilson na terça, mas teremos no sábado. Talvez Villasanti em breve também”, citou.

Mano cutuca rival brasileiro
Em seguida, Mano Menezes voltou a falar do empate em 0x0 com o Atlético Grau, no Peru, no jogo anterior da Sul-Americana, negando ter se tratado de um “vexame”. Neste aspecto, deixou no ar “outros times do Brasil” que fizeram até pior em duelos pelo continente. Para a maioria da torcida que repercutiu a coletiva, o treinador gremista falava do Vasco, que levou 4×1 do Puerto Cabello na Venezuela também pela “Sula”.
“Uma coisa é o acúmulo do momento que o clube vem atravessando. Então, na medida em que algumas coisas se repetem, é lógico que o torcedor não vai ficar feliz. Nós não ficamos, imagina como o torcedor, que é paixão pura, vai ficar”, citou, para depois finalizar:
“Acho que temos que ter um pouco de calma agora. Tudo virou muito bom ou vexame. Se o nosso empate foi vexame, eu não sei qual adjetivo vamos usar para algumas outras partidas que vimos de outros times do Brasil, jogando fora, pela Sul-Americana também”.
Por falar em Sul-Americana, o Grêmio faz jogo decisivo nesta terça-feira, 19h, na Arena, contra o Godoy Cruz, da Argentina, onde uma eventual vitória fará o tricolor pular para a liderança do seu grupo.